30.7.08

 

Coração Valente Urgente


Acabei de falar ao telefone com o Lou, e pra quem não passou por lá - estou aproveitando pra avisar - a chamada é pra se comprometer com o Coração Valente que precisa de uma força nossa (do tipo no$$a mesmo!). Veja aqui, e aqui e aqui. Pra quem ainda não conhece o Thomas, aqui, no blog do Palito ;).

O Thomas vai ter que entrar em tratamento especial e precisamos ajudar o Coordenador da Gruta a garantir o primeiro milhar (é isso mesmo, uma meta de só três zeros - o um na frente, tá!).

Estou compartilhando com todos, para que além de mim, voce também tenha a oportunidade de participar. Posso lhe dizer que venho participando há um bom tempo e se tem sido um grande privilégio pra mim, pra você o será também.

Vamos rapidinho se mexer. Assim a gente passa para a outra página. Mas enquanto a leitura não terminar, a gente fica insistindo e persistindo.

Os dados para contribuição: Caixa Econômica Federal - Agência 0356 Conta Poupança (13) 6348-5 no nome do Luiz Henrique Mello. É a campanha Coração Valente Urgente.

Vamos nessa? Eu já estou indo. Amanhã teremos notícias do progresso - ok?

 

Remedinho instantâneo


A situação era de crise. Crise intensa e profunda que se arrastava por semanas e meses. Ele abria a Bíblia avidamente à procura de respostas - quem sabe uma alternativa, uma luz, uma milagrosa chave mágica.


O manto do desespero e da escuridão caía sobre seus olhos, igual fardo imenso de peso a carregar. Era ele o responsável - não no sentido culpado restrito. Também não o era como causador - no sentido simplório. Era, que era, por estar lá. Tipo o homem certo-errado, na hora errada-certa, não importando o lugar, por ser "o" responsável final - tipo um cara qualquer responsável.

Irresponsavelmente consequente de seus atos, ele permaneceu verdadeiro. Fugir? "Logo agora que a briga vai ficar boa." Mentiu para si, como que num trago de fôlego, a oxigenar o cérebro e ritmar o coração sambista.

Ele abriu sua usada e suada Bíblia em Provérbios, no dia do mês. Era rotina seguir a seqüência. Era o último dia do mês de março. Nada a ver.

27.7.08

 

As pedras que esperem


Ainda não chegou a vez das pedras clamarem. Espero. Mas tem gente a favor da censura ou de um simples cala a bôca.


Há duas forças que atuam diretamente contrárias ao interesse genuíno do Evangelho e da grande comissão dada por Cristo.

A primeira delas é a manutenção do poder pelo poder – quer via manipulação, jogo político, engessamento institucional ou até mesmo pela via da truculência e da aniquilação. Aqui (neste último) não necessariamente o assassinato – apesar de que em tempos não tão remotos chegou a acontecer, mas sim via exclusão, eliminação e cerceamento. Já escrevi sobre isso, mas ainda temos muito a dizer.

A segunda é a manutenção de ministérios orientados pelo mercado. Trata-se de se utilizar de marketing (criação de marca e promoção, por exemplo), disfarçada ou genuinamente, para projetar indivíduos ou grupos. Não julgamos as intenções originais - de nascedouro. Mas com o passar do tempo a agenda passa a ser eminentemente comercial. E aí abandonam (se é que no início a tinham) a conotação ministerial autêntica. E para alimentar e usufruir da consagração mercadológica, escalam invencionices, bizarrices e abusos para lá do cânone. Criam assim um outro circulo (e circo) e aí de quem tentar brecar a roda.
No site Cristianismo Criativo, podemos acompanhar o debate em cima da carta do Pavarini, que criticou os exageros de dona Ana Paula Valadão. Perceba que fazer o povo pensar e tentar quebrar o ‘status-quo’ é mexer num vespeiro. Mas como o próprio Pava diz se nós não criticarmos restará às pedras clamarem?!
Cartum com fonte aqui.

26.7.08

 

Obama


Em oração colocada no muro das lamentações em Jerusalém, Obama pede:


Senhor -
Proteja minha família e eu. Perdoe os meus pecados, e ajuda-me contra o orgulho e o desespero. Dê-me a sabedoria para fazer o que é certo e justo. E faze-me um instrumento de tua vontade.

E em seu discurso (que não deixa de ser uma oração também):



I know my country has not perfected itself. At times, we’ve struggled to keep the promise of liberty and equality for all of our people. We’ve made our share of mistakes, and there are times when our actions around the world have not lived up to our best intentions.

Isso quer dizer: "Eu sei que meu país não tem se aperfeiçoado. Por vezes, temos nos esforçado para manter a promessa de liberdade e igualdade para todas as pessoas. Temos a nossa parte de erros, e outras vezes as nossas ações ao redor do mundo não tem sido à altura de nossas melhores intenções."

E emenda:

"Mas eu sei o quanto eu amo a América ..."

Por mais que a política permita encenações, dá para se crer em honestidade e caráter no futuro presidente dos Estados Unidos.

25.7.08

 

Resiliência

Roubaram da mecânica o termo resiliência. É a capacidade de resistir ou de se flexibilizar um material até o seu limite, sem quebra-lo.

Creio que Deus nos coloca em laboratórios vários – e vai testando a resiliência de seus filhos. Conhecemos nossos heróis de hoje que se sustentam no limite, sem quebrar.

Não se trata de dar explicações ou justificativas. Temos que entender que a nossa vida, a minha vida – é um ato de fé, de entrega, de uma certa resignação.

Parcial.

Por que nem tudo deve ser como se nos apresenta.

23.7.08

 

Noite escura


A noite escura vem. Desceu sobre mim, cobriu a todos nós. Não é a noite do filme, do herói e do vilão das histórias em quadrinhos. A noite escura é a do vale, de sombra e de morte.

A noite escura vem pesada, silenciosa e misteriosa. A noite vem, e é real.

Sozinho me deparo com a escuridão. Sozinho com meus medos, temores. E o frio que toma conta do corpo e da alma.

A noite escura vem. Profunda, arrebatadora. E intimidadora.

Deus! Sinto algo dentro de mim me acalmando. Não há mais arrepios, a boca esta serena, o olhar está firme – apesar de nada ver e de nada murmurar.

A noite toma conta do espaço, do chão e do tempo. Noite escura e cortante.

Deus se manifesta no meu estado, na minha frágil certeza, na minha angustiante esperança. O tempo deve passar. O tempo vai passar. É isso: eu espero, imóvel. Deus age. É Ele em movimentos.

Eis que no horizonte vejo a aurora. O sol vem transformar tudo. Onde estás noite escura?

19.7.08

 

Um primo especial

Seu estado de saúde chegou a um nível crítico. Os sinais vitais eram quase nulos, e somente aparelhos e medicação ainda sustentavam seu pesado corpo. Bem mais novo do que eu, Walter Gerson fazia parte da minha geração. Um pouco de Palavra da Vida, Primeira IPI, atuações dispersas em Curitiba e em outras oportunidades. Estava ele, ali comigo fazendo companhia e aproveitando para crescer na fé. Creio que nesse período (e não por mim) foi o de maior desenvolvimento pessoal com músicas, letras e testemunho.

Mas chegou a surpresa de uma doença - e com ela sua vida novamente rodopiou. Vivia firme, sereno, mas muito isolado e pensativo. Um pouco de remédio, um pouco do caminho que sua vida o tinha levado (ou trazido), um pouco de seu próprio estado...

Hoje sabemos que descansa em paz. Como diz o poema a seguir, escrito na véspera por seu pai, o despertar com Cristo será mais vantajoso.

A MORTE DE UM FILHO CRENTE

O que faz um pai enquanto a morte do seu filho espera?
A sentença foi dada, e ocorrerá em poucas horas;
O coração do pai desfalece e chora
Ao lembrar daquele que cheio de vida era,
Mas agora jaz inerte sobre a cama,
Enquanto a dor esmaga o coração que ama.
As lágrimas cobrem desse pai a face
Enquanto aguarda que este pesadelo passe…
Mas quem pode questionar a cronologia divina
E os designos daquele que é todo amor?
O pai, idoso, vive e sofre a amarga dor,
Enquanto o filho jovem, seu sonho aqui termina.
Só resta daquele coração forte a última batida
Depois do seu fiel pulsar por toda a sua vida.
Seus órgãos cumpriram já sua missão,
Tudo está morto: só bate o jovem coração.
Bate num frenetico esforço para sobreviver,
Enquanto a máquina o força a respirar,
Lutando contra o tempo, sem parar,
Mas já seu corpo está a esmorecer…
Pouco a pouco o filho vai partindo,
Os sinais vitais aos poucos vão sumindo,
“Já é visível que logo vai morrer“,
A boa enfermeira vem ao pai dizer.
O pai, o quadro vê nos digitos do monitor.
Que mostra a morte a seu caminho
E então calado, sofre alí sozinho
Querendo se esquecer da sua intensa dor.
A crer em Deus, seu filho ele ensinou;
O filho cresceu e o ensino para si guardou,
Por isso o jovem sabe bem qual há de ser a sorte
De quem em Cristo crê, ao enfrentar a morte.
Há poucos dias, ainda o filho reagia
Só com os olhos, podia ele nos falar
E assim podia o pai com ele dialogar.
O pai falava e ele a tudo atento ouvia;
“Deus é bom”, lhe disse então o pai ,
Concorda em tudo o filho, cuja voz não sai.
Esperança de vida dele aqui não mais existe,
Só desta espera resta o passo lento e triste.
Mas no meio deste sofrimento
Há alegria, e uma coisa boa,
Pois nossa fé não é abalada assim, à toa,
Nem fraqueja ela um só momento;
Tanto o filho como o pai bem sabem
Que, embora os dias logo aqui se acabem
Há alegria indescretível ao despertar,
E poder com Cristo eternamente estar!

João Wilson Faustini
Staten Island, NY - 17 de julho, 2008

18.7.08

 

Serve como uma luva


Conheça o meu herói da semana. Seu nome: Ray Ortlund.

Fiquei sabendo que o Pastor Ortlund da igreja Immanuel - bem no coração da música sertaneja americana (a cidade de Nashville no Tennesse), tem um blog. O título do seu diário é Cristo é ainda mais profundo.

Ele fez nesta terça passada uma auto-crítica, traçando um paralelo na leitura de Gálatas, entre a circuncisão daquela época com a Teologia Reformada do tempo atual. Os judaizantes de outrora e os extremistas (ele se inclui como um reformado) de hoje. E o perigo de se enquandrar e desenquandrar irmãos e irmãs na fé, cometendo os mesmos erros dos gálatas.

Ele diz o seguinte ao final de sua postagem (leia em Inglês a integra aqui):

Meu amigo Reformado, será que voce consegue transitar entre outros grupos de cristãos e aproveitar do que eles tem? Voce os admira? Mesmo que em alguns pontos não haja concordância, voce consegue aprender com eles? Para onde pende o seu coração - aproximando-se deles ou distanciando-se deles?


Se a sua teologia Reformada tem moldado funcionalmente numa sociologia de Gálatas, o jeito não é abandonar a sua teologia Reformada. A solução é levar a sua teologia Reformada para um nível ainda mais profundo. Permita que ela lhe reduza a Jesus tão somente. Permita que lhe dê humildade. Permita que essa doutrina graciosa o torne uma pessoa agradável ao nosso lado.

A prova de que somos reformados será a nossa maravilhosa descoberta de cristãos que estão perto de nós e não são reformados. Pessoas maravilhosas. Pessoas heróicas. Pessoas compradas pelo sangue. Pessoas nas quais nos somos eternamente um – em Cristo tão somente.


17.7.08

 

Uma oração

"Nos perturbe Senhor, quando estivermos demasiadamente acomodados, quando nossos sonhos tiverem se tornado verdadeiros pois sonhamos muito pequeno, quando chegarmos seguro porque navegamos muito perto da costa.

"Nos perturbe Senhor, a ousar corajosamente aventuras em altos mares, onde as tempestades desafiem nossa maestria, onde ao perder de vista a terra, olhemos para as estrelas.

"Lhe pedimos Senhor que empurre para traz os horizontes de nossas esperanças, e os empurre ao futuro, em força, coragem, esperança e amor.”

Sir Francis Drake

16.7.08

 

Tradição versus tradicionalismo

Tradição é a fé viva de pessoas que se foram, à qual devemos acrescentar o nosso capítulo enquanto temos o dom da vida. Tradicionalismo é a fé morta de pessoas vivas que temem que se algo mudar, todo o empreendimento desmorone.

Jaroslav Pelikan (1923-2006)

15.7.08

 

Ainda sobre a Igreja



Excelente texto do Guilherme de Carvalho - em cima do que temos discutido aqui no blog e também via Zona da Reforma.

Ele faz uma resenha de um texto de Kevin Vanhoozer, que escreve sob o tema Evangelicalismo e a Igreja: a Companhia do Evangelho (minha tradução).

Para quem não está muito familiarizado com leituras mais pesadas, Vanhoozer é americano e leciona teologia na Trinity Evangelical Divinity School. É autor de vários livros, sendo que alguns já traduzidos para o Português.

O Guilherme já faz parte de nossa grande confraria de blogueiros (vide aqui ao lado). Ele vem de um esforço muito legal para a montagem de uma L'Abri brasileira. Mais informações no próprio blog desta iniciativa aqui.

Eis o que o Guilherme nos tráz (via seu blog):

Tem Jeito de Ser Cristão sem Igreja?


Vanhoozer ajuda a gente da dar uma resposta. Em algum ponto, discutindo se a eclesiologia é fundamental, a sua resposta foi "sic et non".

Sic

Sim, de certo modo. Porque o evangelho não vem da Igreja. A igreja é que é uma "criatura do evangelho". Ser evangélico é, portanto, reconhecer isso. É reconhecer que os atos de Deus tem prioridade sobre a resposta humana. E o evangelho é o anúncio, a narração desses atos salvadores de Deus. Ser evangélico - e este é o espírito da reforma - é anunciar a prioridade do evangelho.

Então, para um evangélico, a igreja nunca terá prioridade sobre o evangelho. Ela nunca será o seu juiz. Pelo contrário, ela sempre estará sob a sua bênção e o seu julgamento. É por isso, também, que ela é "semper reformanda".

E assim a espiritualidade genuinamente evangélica sempre será profundamente pessoal. Sempre apontará a necessidade de conversão pessoal, e do homem se tornar um indivíduo diante de Deus, responsável por sua escolha, de certa forma autor de si.

Non

Mas isso tudo soa tão moderno que me faz até bater os dentes. É, de fato. Olhando de perto, o evangelicalismo é bem moderno.

Vanhoozer faz o contraponto: precisamos da comunidade, porque é nela que o evangelho pode ser vivenciado, incorporado, agenciado. Acho que poderíamos dizer o seguinte: de fato, o evangelho é o princípio da igreja. Mas quem disse que ele é recebido e compreendido individualmente?

Acho que o ponto é este. É que a salvação trazida pelo evangelho não é "pessoal" no sentido de "individual". Ela é comunitária. Mais do que isso: ela é cósmica.

Então não dá para ser cristão "sem igreja". Cristão "sem igreja" é "semi-cristão". É como o fiel antes da vinda de Jesus Cristo. Crê em Deus, mas ainda está esperando o cumprimento da promessa. A vida cristã não é feita só de "ainda não". Tem que ter um "já", e um aspecto do "já" é a comunidade. Deus habita a comunidade. Não é o indivíduo meramente; é a comunidade o lugar da presença de Deus. Ele habita uma cidade. A Igreja é que é um corpo e um templo.


14.7.08

 

O Barão


Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

Urçamento é uma conta que se faz para saveire como debemos aplicaire o dinheiro que já gastamos.

Quem empresta, adeus...

Barão de Itararé (Aparício Torelly) - 1895-1971

11.7.08

 

So that you may understand

Tem algo de diferente acontecendo ao norte do equador:



Já que argumentar não tem adiantado, o gráfico quem sabe ajuda a entender.

Fonte: Christianity Today

- - - -

Um extra nesta postagem. Dê uma sapiada no próximo lançamento da Mundo Cristão que me parece ser um livro muito interessante. Dá pra ler dois capítulos. É de grátis e além do mais, você não paga nada.Trata-se de Fé e Des Crença de Ruth Tucker. Aqui.

10.7.08

 

Eu gosto de café espresso


Hoje já não escrevo mais com x - café espresso dos bons, tem que tirar o xis e colocar o esse.


Café espresso, dos bons, tem que ser bem tirado. A máquina deve estar bem regulada para que a temperatura da água e a pressão façam um bom casamento. O pó tem que ser bem escolhido. Há diferentes blends hoje em dia, mas mesmo que seja o café padrão da casa, certifique-se que é de boa procedência. Normalmente os grãos são moídos na hora.


Café bom tem que ser forte, encorpado, acidez equilibrada, amargo, quente. Esse é o meu gosto.


E de preferência tomado sentado, num papo, que pode ser rápido ou demorado. Em companhia de outras pessoas, melhor ainda. Porque se mistura muito bem, café com conversa.


- - - -


Em tempo: mais uma postagem minha no espicaçando o marketing - uma espécie de aula básica. O título é Carta a uma filha (1). Pelo jeito vou ter que fazer umas 3 ou 4. Esta é a primeira.

9.7.08

 

Tudo menos o silêncio

O silêncio na maioria das ocasiões pode significar perda ou ausência de vida. Não falo do silêncio respeitoso. Há momentos de se fazer companhia solidaria, e daí o não falar é recomendado. E não me refiro à reclusão também. O voto do silêncio, o foco na reflexão, o esforço-descanso para se acalmar ... São coisas boas, têm seu tempo certo e devem ser buscados.

Há no entanto um silêncio que não nos faz bem, nos empobrece e sinaliza com desânimo. É contra esse silêncio que precisamos gritar, escrever e lutar. A minha voz, a sua voz, unidas - poderão ser ouvidas.

Fico a pensar se não sou atrevido demais. Às vezes me vejo messiânico demais, professoral demais, revoltado demais.

E é exatamente por isso que temo o silêncio entre pares, amigos e irmãos. Temo o meu silêncio e o seu silêncio. Converse por favor - mas se oportunidade me for dada, aí estarei eu a tagarelar. Indiscreto, às vezes irrelevante e outras sonolento - mas a romper silêncio. Meu batestaca vai lhe acordar - cuidado. Vou tocar uma orquestra. Um instrumento por vez, mas vou tocar.

Tudo menos o silêncio, por favor!

7.7.08

 

Flip e George Orwell


Foi só voltar de um fim de semana prolongado em Paraty para descubrir que estão querendo mexer nas minha coisas. E olha que o assunto é seríssimo. Lá embaixo, graças a Deus foi tudo muito bom. Em poucos dias a cidade permanece respirando muito do espírito da FLIP, que faz muito barulho e agito. Fizemos o nosso ghetozinho com o Whaner e a Ana (W4 e Cristianismo Criativo) e mais o Carlo (Thomas Nelson - com blog recente no ar), e o Ricardo (Publish News). Tomamos vários tipos de café.

Apesar de muito perto de Alice – ainda não foi desta vez que pudemos sentar e compartilhar um café. Pelo menos via contato telefônico, deu para colocarmos parte das fofocas em dia, além é claro de manter acesa a chama de uma revolução que vai acontecer via canais digitais.

Posso ser demais esperançoso, mas a Igreja não será mais a mesma. Isso é se os Georges Orwells de Brasília nos deixarem.

Descubro via Brabo, que estão querendo simplesmente canetar as atividades da Internet num claro retrocesso a la Big Brother. E quem é o autor dessa peripécia? O Senador Eduardo Azeredo. Êpa – calma lá. Antes de atirar a pedra no 'santo' (é aquele mesmo!), não desvie seu olhar do ‘milagre’. Existe um tal de substitutivo que quer simplesmente matar a liberdade e a internet de uma só paulada (ou canetada). Isso é mais uma prova cabal da total alienação de nossos fazedores de leis. Esse divórcio crítico que os políticos promulgam da realidade das coisas, em tantas áreas, alcança agora um veio pequeno, porém de grande poder de transformação que é o último guardião da liberdade, da criatividade e da geração de conhecimento.

E o que pensam os legisladores? Criar via Internet um estado policialesco, retrógrado e absolutamente anti-social. A apresentação de eslaides é até uma gracinha.

Leia o que estão fazendo via Sérgio Amadeu, e imediatamente assine o Veto 2008. Em seguida voltaremos a discutir o ‘santo’. Agora ataquemos o ‘milagre’! Vai lá e assine agora mesmo. Eu sou o de número 266. E coloque no seu blog e ajude a divulgar.

3.7.08

 

Na zona, a Igreja


Estamos discutindo no programa Zona da Reforma - Desculpe as Obras, Homens em Transtorno, um pouco da igrjea. Como diz o Pava, não dá pra em dois programas exaurir o tema que nos envolve a 2.000 anos ...

Estou participando, mas os méritos vão para as convidadas (Ana e Judith) as participações dos confrades e uma boa mão na disposição das câmeras e um trabalho de edição (com inserção de músicas e os dizeres - em letras brancas, muito bem colocados) superb do João Ali com o Carlos Eduardo.

Ou seja - estou lá despretenciosamente por causa do papo e pelos comes e bebes! Mas voce pode também retomar a discussão neste cantinho. Fique à vontade.

O programa de número 6 está aqui e o de número 7 aqui.

2.7.08

 

Oração

Em resumo, quantos clamores dos profetas, os Evangelhos, os apóstolos – quantos discursos, exemplos, parábolas do Senhor são tocados! Quantos deveres são ao mesmo tempo estabelecidos! O honrar Deus no “Pai”; o testemunho de fé no “Nome”; a oferta de obediência na “Vontade”; a comemoração de esperança no “Reino”; a petição por vida no “Pão”; o pleno reconhecimento de dívidas na busca por “Perdão”; o ansioso temor da tentação no pedido de “Livramento”. Maravilhado? Deus sozinho poderia ter ensinado como Ele desejava a oração feita a Si. O rito religioso da oração portanto, ordenado por Ele, e colocado em vida, até nos momentos quando expressava da Divina boca, por Seu próprio Espírito, sobe, por suas prerrogativas, aos céus, apresentando ao Pai o que o Filho ensinou.

Tertuliano (155-222)

This page is powered by Blogger. Isn't yours?