28.7.09

 

Estou por aqui

Fiz mais uma postagem no "Meu Filho Digital" e peguei a tirinha original com os dizeres em Inglês. Não é que o super Thiago Medanha da Pílula me coloca a legenda e m'a devolve!

Estou pensando seriamente em integrar os blogs num só.

Veja como ficou a ilustração:


22.7.09

 

Quem manda não saber votar


Pelé certa vez afirmou que o povo não sabia votar. Por causa de sua declaração - considerada infeliz, nosso rei do futebol foi bombardeado por críticas de todos os lados. Errou o rei?

O brasileiro (eu creio) sabe votar quando se trata de cumprir sua obrigação democrática. Mas não sabe -- e não faz a parte da cidadania que mais lhe é valiosa -- o acompanhamento. Espero, e acompanho a nova geração a assumir direitos e postura cidadã. Assim os políticos serão verdadeiramente acompanhados pela internet - e o povo se mobilizará. Primeiro na internet, e depois nas ruas.

Há movimentos que ensaiam pressionar políticos e outros protagonistas no sentido de radicalizar o expurgo do que não presta. O mesmo poder exercido no momento da urna, pode ser convocado em momentos extremos - quer de delicadeza moral ou de crise ética. E com ele reparar desacertos, descaminhos e desatinos.

Hoje minha esperança é murcha. Amanhã ela florescerá.

13.7.09

 

Os Quinhentos Anos


Esta postagem não é sobre Calvino.

Há, é certo uma comemoração por seus 500 anos de nascimento. Mas estou aqui mentalmente fazendo a soma das idades representadas à mesa da pizza deste sábado, com pais, tios e tias. Eu era um dos mais novos - mas a conversa girava sobre as mudanças que ocorreram ao longo do século passado, em termos de Brasil e de como a face da igreja mudou.

Consideremos os dois lados da moeda. Coisas boas e coisas não tão boas assim. É óbvio que os progressos (mudanças positivas) aconteceram e reconhecemos isso. Mas talvez os fatos negativos acabem por nos destruir. Porque no fundo, nós nos distanciamos dos propósitos originais e puros.

Recentemente me chamou a atenção o texto que o Luis Fernando Batista traduziu. Ficou muito bom! Trata-se de um manifesto para se viver o verdadeiro cristianismo, que é seguir a Cristo e não os seus preceitos - e muito menos seguir seus seguidores.

Veja esse trecho inicial e leia no Renovatio Café até o fim.

Os cristãos fizeram do evangelho tantas coisas... tantas coisas além de Cristo.

Jesus Cristo é o ponto gravitacional que une todas as coisas e dá a elas significado, realidade e sentido. Sem ele, todas as coisas perdem seu valor. Sem ele, todas as coisas são nada, nada além de pedaços deslocados flutuando ao redor do espaço.

É até possível considerar uma verdade espiritual, valor, virtude ou dom, ainda que se esqueça a Cristo... que é a personificação e encarnação de toda verdade espiritual, valor, virtudes ou dons.

Busque uma verdade, um valor, virtude ou um dom espiritual em si mesmo, e você vai encontrar algo morto.

Busque a Jesus, abrace a Jesus, conheça a Jesus, e você terá chegado a ele que é Vida. E nele reside toda Verdade, Valores, Virtudes e Dons em cores vivas. Beleza que tem significado na beleza de Cristo, em quem encontramos tudo que nos faz amorosos e amáveis.


Continue a ler no Renovatio Café.

7.7.09

 

Adesivo e camiseta


Não está escrito na Bíblia. Mas certas manias entram na pele para fazer parte da vida do cristão, com profundidade tal que mexe em sua consciência e alma. Pelo adesivo, você pode adivinhar minha idade. Assim como o Lou, conheci o tio Cássio e usufrui de sua amizade. Esse trademark foi escolhido para dar singeleza à sua proposta de uma igreja evangelística e voltada para os jovens. Isso faz algumas décadas.

O "Cristo Salva" é da época do Alex Dias Ribeiro. Originalmente era ele quem desfraldava essa bandeira em seus bólidos - e poderia variar em diferentes línguas, sempre pertinente à sua profícua temporada Européia até ser escolhido para a Fórmula 1. Eu sei - isso também faz um certo tempo. Vai fazendo a soma, mas pegue uma HP para não se perder nos números.

Tudo isso eu relato, para contextualizar que sou de um tempo em que levantar bandeiras cristãs não era moda e nem era simpático. Tinha que se ter coragem. E demandava coerência. Os mais próximos jamais seriam driblados por esqueminhas de marketing ou posturas cínicas. Havia confronto de verdade. Nós (os salvos) na verdade, é quem tínhamos iniciado o confronto ...

O Thiago fez uma postagem bem pensada - como sempre - em sua livraria. E me fez lembrar das minhas aventuras com meu adesivo estampado no parabrisa traseiro. É que isso aconteceu em outras épocas e precisa ser contextualizado. Os tempos mudaram.

Usei-o em meu Passat (mil novecentos e kwelonstchin e um) e realmente me orgulhava disso. Não - não servia como mantra. Não - também não tinha nenhuma conotação de me proteger por estar fazendo média com o Poderoso. E definitivamente não - não me tornava nem mais especial nem tampouco credenciado para ser menos em alguns outros aspectos mais profundos.

Hoje tenho calafrios quando vejo estampas que independente das motivações, carregam fortemente a semântica da religiosidade. Não creio que associações de símbolos externos - derivados de iniciativas humanas vão contribuir para o propósito do Reino de Deus. E certamente esses esquemas ao final, vão desaguar em jogos de poder político, manipulação e interesses obscuros. E no fundo nos distancia do próprio sentido da graça, da salvação, e do que o Evangelho é feito. É para lá que a religiosidade nos leva. E isso nada tem a ver com o cristianismo de verdade.

1.7.09

 

Vozes que se juntam


Olho para trás e fico animado. Nesses poucos anos de blogs tenho visto várias vozes ativas nos chamando para a mudança. É um misto de libertação e de conselho. São homens e mulheres que independente de traumas e feridas, estão fraternalmente atuando em comunidade para ajudar seus leitores no processo de cura e de crescimento.

Esse fim de semana somos brindados pela entrevista de Marília Camargo César na Revista Época e repercutida pela blogosfera. Nas próximas semanas a Editora Mundo Cristão estará lançando seu primeiro livro, com o título Feridos em nome de Deus.

Separei alguns trechos da entrevista e comento:

A grande crítica de Freud em relação à religião era essa. Ele dizia que a religião infantiliza as pessoas, porque você está sempre transferindo suas decisões de adulto, que são difíceis, para a figura do pai ou da mãe, substituí­dos pelo pastor e pela pastora. O pastor virou um oráculo.
Bem na môsca! Essa característica é meio que generalizada entre os evangélicos: são infantis e crianças - longe de uma perspectiva adulta e séria diante da vida e dos desafios do mundo.

O pastor evangélico virou um papa, a figura mais criticada pelos protestantes, porque não erra. Não existe essa figura, porque somos todos errantes, seres faltantes, como já dizia Freud. Pastor é gente. Mas é esse pastor messiânico que está crescendo no evangelismo. A reforma de Lutero veio para acabar com a figura intermediária e a partir dela veio a doutrina do sacerdócio universal. Todos têm acesso a Deus.
Bem é exatamente por causa desse tipo de erro, que muitos tem se valido de outras nomenclaturas para exarcebarem seus poderes - tais como bispos e apóstolos (assim dão a impressão que estão mais pertos de Deus).

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