28.7.06
Gratidão
Dostoievsky foi certamente um raro e sensível tradutor dos mais profundos sentimentos humanos. Seus personagens saltam para a vida como que penetrando nosso cotidiano - a despeito de séculos, línguas e culturas que nos separam.
No fundo o homem é o mesmo. E no raso também. Principalmente no raso.
"Se ela [a humanidade] não for estúpida, é monstruosamente ingrata! Fenomenalmente ingrata. Na verdade, creio que a melhor definição do homem é de bípede ingrato."
Disse Moisés a Israel: "O Senhor não vos amou e escolheu porque éreis mais numerosos que outros povos, pois éreis o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor vos amou."
Os Guiness:
"Temos que colocar graça e juízo, céu e inferno, um contra o outro como alternativas? Claro que não. Jesus acredita claramente em e ensina a ambos. Mas surpreendentemente, suas admoestações sobre o inferno não foram dadas àqueles que a maioria das pessoas de sua época achavam que iriam para lá. Para os chamados publicanos e pecadores Jesus falou de graça.Geralmente ele diriiu suas advertências sobre o inferno àqueles que eram complacentes quanto a seu lugar no céus. Cheios de si e de seu senso de "escolhidos" e "pureza", os fariseus haviam esquecido da graça e não tinham senso algum de gratidão."
Comments:
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Eu precisava mesmo ler essas palavras, ando complascente, faz tempo.
Cuidado com esse negócio de ficar lendo o Dostoievsky. Você não viu o que aconteceu com o Gondim depois que começou a lê-lo?
Cuidado com esse negócio de ficar lendo o Dostoievsky. Você não viu o que aconteceu com o Gondim depois que começou a lê-lo?
É o poder da teologia narrativa, velho. Uma história de Dostoiévski, de Tolstoi ou de Tolkien fala e cala mais sobre Deus do que sonha a nossa vã teologia sistemática. Yancey não se cansa de dizer isso, e sou grato a ele também. Soli Deo Gloria, como diz aquele menino.
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