21.6.09

 

Quem aprendeu com quem?



Hoje de manhã ouvimos do pastor Ed René Kivitz a ênfase que a verdade do Evangelho traz ao nos colocar como filhos iguais. Não há especiais, diferentes ou mais santos e menos santos. Debaixo da graça somos todos iguais.

E quando se trata de vocação - o uso dos dons e as funções na igreja - também não há como ser revestido de poderes especiais - que faça do vocacionado um filho diferente. Não há como, no aspecto clerical de funções, ser revestido de superioridade.

Quem assim o diz - e age, aceita um conceito diabólico. Pois no Reino de Deus e diante do Pai não há como ser mais do que outros. Não existe casta superior. Diante de Deus, somos vistos através da cruz e com ela, em Jesus - somos todos os mesmos - alcançados pela graça. Só isso e tudo isso.


"Se alguém disser que está mais perto de Deus, mente ou foi enganado pelo Diabo - isso não é verdade bíblica", o pastor reforçou. Sem antes emendar que o ról de títulos a que se vestem (ou se investem) esses líderes, também não vem de Deus.

Me perguntava quem fez escola com quem - se teriam sido os políticos ou os 'mestres' evangelicais da manipulação, os que teriam elaborado a nova doutrina de castas. Uma injusta estrutura de pensamento e de parâmetros a ser aplicada tanto a essa religiosidade como a essa politicagem. Uma nada tem a ver com o cristianismo e a outra nada a ver com a democracia!

O argumento: 'não posso ser tratado como um comum' (protagonizado pelo nosso ex-presidente e senador amapa-maranhense José Sarney), é comparado ao 'sou ungido do Senhor' - como se tanto o político como o pastor pudessem recorrer a esse tipo de beneplácito para realizar seus deslizes, seus desmandos, seus exageros, suas locupletações ...

Sarney é nossa revolta da hora. Mas junto com ela temos que ser profundos e radicais. Chega de nepotismo, de manipulação, injustiça e inverdades. Sejamos pois profundos e radicais além da. Tanto com os políticos como com os líderes religiosos. Não aceitemos esse tipo de gente em nossos cenários!

Comments:
Belíssimo paralelo, Volney. É dessa presunção de ser melhor que outro que saem pessoas como Hitler e os que hoje se nomeiam como Apóstolos. Ou seja, a raiz de um mal, grande ou pequeno, está sempre na transgressão do nosso limite de igualdade.

Abraços!
 
Grande Kivits !! Adorável Volney ! Impagável texto !!!


saudades de vc !


abraçosssssssssss
 
Sejamos razoáveis, peçamos o impossível!!!
Huumm... acho que alguém já falou isso antes...
 
Grande Volney!

Obrigado por me santificar! Vou te abençoar por lá tambem...

Abs

Danilo
 
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