22.1.09

 

Entrevista com William P Young

Provocado pelo Thiago da Pílula Vermelha, traduzi a entrevista, e ele em seguida colocou a legenda. Vale a pena assistir - se você ainda não leu o livro (A Cabana), vai ficar com mais vontande ainda de lê-lo.


Comments:
Volney:
Li o livro, recomendei-o inclusivé no meu blogue.
Foi um livro que me tocou especialmente.
A entrevista apenas veio ao encontro do que eu penso em relação ao livro.
Foi bom assistir.
Obrigada Volney!
:)
 
Volney e Vilminha!

Ouvi falar deste livro no blog da Vilma, pela primeira vez. Tenho ouvido outras pessoas falando que é muito bom, e agora ao ver esta entrevista aqui, eu fiquei com água na boca!

Obrigada aos 2 pelas dicas!

beijinhos

Neli
 
Estou ouvindo vários comentários sobre esse livro a dias. Confesso que parei no Cavalo de Tróia e ainda ontem peguei este livro A Cabana nas mãos, mas como estava devendo um livro de presente para minha mulher este livro acabou ficando para depois.

Mas com este vídeo esse depois vai vir rápido.
 
Será que vocês leram o mesmo livro que eu?
Eu achei ruinzinho que só.

Em todo caso, como sou teimoso, deixe-me dar uma olhada nessa entrevista.

Abraços,
PC
 
A Cabana tem – aqui do meu banco – o maravilho e fantástico potencial de derrubar as inventivas ilusões dos que ambicionam dissecar Deus nos laboratórios teológicos como se disseca um rato ou uma rã nos laboratórios de Biologia. Por isso, não é de se estranhar que os que pretensiosamente aspiram domar o Leão da Tribo de Judá tenham feito estalar seus chicotes contra o livro e sua «herética» pretensão de nos despir da dura e rígida armadura exegética vestida por nós – e por nove dentre cada dez cristãos.

Só isso, em minha opinião, já vale a leitura.
 
Paulo,

Pessoalmente gostei muito - até porque ele rompeu um estigma (ou vários) de nossa imagem de Deus (normalmente fazemos-O à nossa própria imagem).

E creio que todos que tiverem `um motivo de vergonha`(alguém escapa??) vai ter um exemplo interessante a seguir.

boa leitura!
 
Já li o livro, Volney. E não gostei.

E não pensem os mais desavisados que não gostei por causa da teologia do Young, embora tenha achado-a fraca e pessoal demais também.
Na verdade, para ser bem sincero, achei o personagem principal, o tal Mackenzie, inverossímil. Ele parece um bebê chorão, reclamando da vida. Seus questionamentos são simplórios e beiram o infantil. Isso sem desconsiderar a seriedade do que tinha ocorrido com ele, absolutamente.

No filme “A Fonte da Donzela”, de Ingmar Bergman, ocorre algo bem parecido, mas a atitude do personagem principal é completamente diferente. Primeiro porque ele mata os assassinos de sua filha; segundo, porque ele pede perdão a Deus e promete erigir uma Igreja no local onde a filha foi estuprada e morta. É um personagem forte, revoltado, mas consciente de sua pequenez.

Outra coisa engraçada é que, lendo Camus ou Dostoiévski, que também costumam trabalhar com personagens em crises profundas, não sinto isso, esse tom infantil; muito pelo contrário. A força de um Ivan Karamázov (ou de um Meursault) é insuperável.

Tudo bem que é covardia comparar Dostoiévski com William Young (rsrs), mas, faço isso exatamente para dizer o seguinte: a idéia do Young pode até ter sido interessante, mas seu livro, para começar, não é o que podemos chamar de obra literária; nesse aspecto (na forma) é fraquíssimo, como disse. Acho que ele escreve mal.
Com relação ao conteúdo, um exemplo: quando vi o Mackenzie perguntando para Mamãe (o Deus Negra Gorda [sic] e Cozinheira) se ele tinha mesmo que perdoar o assassino de sua filha – coisa que qualquer cristão sabe (ou deveria saber) –, achei quase engraçado.

Claro que os que alimentaram durante muito tempo os mesmos conceitos que levaram Young a uma crise com Deus (que não é o meu caso), com certeza se identificaram com a idéia do livro. Agora, dizer que o livro é bom só porque, supostamente, ele quebra com alguns paradigmas doutrinários – o que também não acredito – é uma coisa a considerar, só não sei se é a única ou a principal.

Agora, vai aqui uma afirmação que pode gerar controvérsias mais acentuadas, rs:

Se o Mackenzie tivesse nascido em uma circunstância onde Deus precisa existir (no sertão do Nordeste, por exemplo), Ele existiria, independente da dor sofrida pela perda de sua filha. A isso os Antigos chamam de Fortaleza, uma virtude cardeal.

Pronto! Falei!

Sem falar no Negra Gorda (?)...

E chega, que isso aqui está ficando longo já (rsrsrs)!

Abraços a todos,
PC
 
Paulo
Sua crítica e comentário são válidos.

Apesar que o livro está ajudando muita gente.
 
É Volney e isso é muito importante!!!
 
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