16.12.08

 

A farpa da Cruz

Eu estive lá. E participei do ato.

Ao final, toquei no madeiro. Um fiapo penetrou na palma da mão. Levei comigo.

Nada a se comparar com a Sua dor, Seu último suspiro. Era um pedaço de lembraça - sem poder, sem mágica, sem efeitos outros. A não ser, o de martelar em minha memória o quão real foi o Seu momento. E o quão ligado eu estaria ao Seu sacrifício.

A hora nona pesava sobre todos. O céu se tornou em noite escura.

Mais tarde ao limpar os vestígios de minha cumplicidade, percebi que o culpado tinha sido eu, e Ele inocente tinha sido levado ao matadouro.

Comments:
Nessa hora de dor não tem magia, não meditação, não tem saída; a dor parece eterna, parece que nunca vai passar, parece que Deus nos abandonou, que esqueceu da gente, é o momento eterno, este da dor.
Ó Deus em tuas mãos entregamos nosso espírito, tem misericórdia de nós.
Ó Jesus quanto a cruz fez você sofrer, como diz o poeta "essa cruz era minha".
 
...Volney, calas-te minha alma com tuas palavras.
Somos todos nós os culpados, e graças a Ele, resgatados.


Tenho acompanhado teus escritos mas não tenho conseguido comentar, pois tenho pouco tempo ( estou trabalhando num novo restaurante da cidade e até o carnaval será aquela loucura !)... mas certamente leio-te.

abraços
 
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