29.11.08
Cristianismo Código Aberto (9)
Os quatro Evangelhos servem-nos para situar Jesus Cristo na história, centralizando desde o seu nascimento até a morte e ressurreição - como atos definidos por Deus e necessários para nos trazer a salvação.
É importante notar que somente em Marcos, provavelmente o mais jovem entre os evangelistas, faz-se a abertura de sua escrita com traços de teólogo, contextualizando a história com o ensinamento a ser tirado dela:
Sem diminuir a importância do significado da salvação em si, creio ser um aspecto extremamente importante focarmos na tão esquecida ênfase de que o Evangelho tem a ver com o Reino de Deus. Na verdade estão vinculados (salvação e Reino) e não podem ser separados. Ao separar, fecha-se o código.
Uma das desculpas para fechar o código é que o Evangelho não pode ter conotação política. Ou seja, o Reino de Deus não estava na mesma dimensão do império Romano. Certamente. A dimensão é outra: muito superior, mais abrangente e não limitante.
Quando se fecha o código, se inferioriza, se restringe e se limita.
- - -
Para melhor trazer a ponto o significado de Reino de Deus, buscamos um momento de pico e climax na narrativa dos Evangelhos. É melhor percebida em Lucas (4:14-30).
É claro que é importante o Seu nascimento (celebraremos mês que vem), é importante a Sua vida (como Obra), e é igualmente relevante o Gólgota (o monte da caveira), a Cruz, o Seu sepultamento e a Sua ressurreição (com seus aparecimentos públicos até subir aos céus). Cremos nisso, sem dúvida. São pilares da fé cristã.
Mas o trecho aludido tem uma força própria - e é por muitos superficialmente entendido:
Para mim está aqui a adequação correta e objetiva do Evangelho: o Reino de Deus!
Creio que se lermos e meditarmos atentamente, fazendo ligações com a lei Mosaica, passando pelos trechos de Salmos e citações dos Profetas - entenderemos verdadeiramente o sentido do código ser aberto e o Evangelho ter uma característica integral - una, indivisível!
É por isso que o Evangelho é inclusivo, foca os pobres, traz perdão e anistia, transformação e ação social e consolida esperança. O Evangelho que verdadeiramente temos é radical e libertador!
É importante notar que somente em Marcos, provavelmente o mais jovem entre os evangelistas, faz-se a abertura de sua escrita com traços de teólogo, contextualizando a história com o ensinamento a ser tirado dela:
Princípio do evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus.E em seguida cita Isaías, dando seqüência em sua narrativa aos acontecimentos e à trajetória da vida de Jesus. Por Evangelho, quer dizer o anúncio de boas notícias.
Sem diminuir a importância do significado da salvação em si, creio ser um aspecto extremamente importante focarmos na tão esquecida ênfase de que o Evangelho tem a ver com o Reino de Deus. Na verdade estão vinculados (salvação e Reino) e não podem ser separados. Ao separar, fecha-se o código.
Uma das desculpas para fechar o código é que o Evangelho não pode ter conotação política. Ou seja, o Reino de Deus não estava na mesma dimensão do império Romano. Certamente. A dimensão é outra: muito superior, mais abrangente e não limitante.
Quando se fecha o código, se inferioriza, se restringe e se limita.
- - -
Para melhor trazer a ponto o significado de Reino de Deus, buscamos um momento de pico e climax na narrativa dos Evangelhos. É melhor percebida em Lucas (4:14-30).
É claro que é importante o Seu nascimento (celebraremos mês que vem), é importante a Sua vida (como Obra), e é igualmente relevante o Gólgota (o monte da caveira), a Cruz, o Seu sepultamento e a Sua ressurreição (com seus aparecimentos públicos até subir aos céus). Cremos nisso, sem dúvida. São pilares da fé cristã.
Mas o trecho aludido tem uma força própria - e é por muitos superficialmente entendido:
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor.Jesus havia aberto o rolo de Isaías, achado esse trecho, lido em voz alta, e em seguida proferido: "Hoje se cumpriu a Escritura que voces acabaram de ouvir."
Para mim está aqui a adequação correta e objetiva do Evangelho: o Reino de Deus!
Creio que se lermos e meditarmos atentamente, fazendo ligações com a lei Mosaica, passando pelos trechos de Salmos e citações dos Profetas - entenderemos verdadeiramente o sentido do código ser aberto e o Evangelho ter uma característica integral - una, indivisível!
É por isso que o Evangelho é inclusivo, foca os pobres, traz perdão e anistia, transformação e ação social e consolida esperança. O Evangelho que verdadeiramente temos é radical e libertador!
Comments:
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..esse é o evangelho do meu querido Jesus !!.. demais esses posts, tenho todos copiados e se tornarão uma ótima apostila !
abraços
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abraços
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