7.3.08
Mulher e Arte
Desde pequeno que ouço: quem não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé. Quero ir um pouco mais: quem não gosta de poesia, literatura, música, arte enfim, é doente do coração.
Gostar, querer, apreciar, se deliciar com a beleza, com a vida. Deixar os cantos nascerem e brotarem. É aí que o amor se desabrocha. Há uma alegria incontida numa paixão desmedida. Amar, se apaixonar, cair, amarrar-se, ser seduzido e conquistado (e aqui falo do lado dos homens) ...
Gostar, querer, apreciar, se deliciar com a beleza, com a vida. Deixar os cantos nascerem e brotarem. É aí que o amor se desabrocha. Há uma alegria incontida numa paixão desmedida. Amar, se apaixonar, cair, amarrar-se, ser seduzido e conquistado (e aqui falo do lado dos homens) ...
E a arte, a expressão vem de dentro.
Quando aprendi o que era paixão, e apaixonado fiquei por minha mulher, me descobri poeta. Não! Ainda não. O Adiron me constrange. Um dia quem sabe crio coragem (e pego de volta – pois é ela quem guarda) e talvez você me veja como eu realmente era e sou.
A literatura, contar histórias, narrar o dia, falar sobre o que aconteceu e como isso mexeu nas suas emoções. Sentar-se na sala, ouvi-la e fazer-se ouvir. Perceba a importância que isso tem para a mulher. Ela quer diálogo. Mais que ouvir, quer saber, quer se envolver, resolver, torcer (cuidado ela vai atuar). Pobre do homem seco, árido e sem ‘produção artística’. E aqui eu quero dizer homem – não ser humano, mas o macho mesmo!
Esse cara tá totalmente desgraçado se não perceber que tem que ter doçura, carinho, atenção, um pouco de mágica, um pouco de palavras em frases curtas, pode ser um tipo de uma reza repetida, uma poesia remediada, uma oração copiada, uma encenação meio sem riso mas dosada com graça, uma imitação de arte, que no fundo é arte. É por aí que flui o amor.
Veja o Tonioli por exemplo, veja sua arte, sua criação, sua sensibilidade. Seu auto-perfil engana, pois ele é muito verdadeiro. E bom de coração. E muito bom com as palavras, com os troca-trilhos. Ele criou as homematopéias. E outros culpados oximoros com inocentes alegorias.
Brabo retratou bem a nossa ridícula machesa. Qual de nós não se identifica com os irmãos bobagem - quer dizer irmãos comédia? Dou nota zero para quem não se vê neles!
Aí eu lhe pergunto: Como meu irmão, você vai viver sem arte, sem emoção, sem beleza, sem estética? Tô falando com os bro’s-meninos. É isso que as mulheres querem, é isso que elas merecem. Elas não vivem sem arte. E você e eu, não vivemos sem elas.
Muita arte, por favor, neste fim de semana. Ora, pois!
Quando aprendi o que era paixão, e apaixonado fiquei por minha mulher, me descobri poeta. Não! Ainda não. O Adiron me constrange. Um dia quem sabe crio coragem (e pego de volta – pois é ela quem guarda) e talvez você me veja como eu realmente era e sou.
A literatura, contar histórias, narrar o dia, falar sobre o que aconteceu e como isso mexeu nas suas emoções. Sentar-se na sala, ouvi-la e fazer-se ouvir. Perceba a importância que isso tem para a mulher. Ela quer diálogo. Mais que ouvir, quer saber, quer se envolver, resolver, torcer (cuidado ela vai atuar). Pobre do homem seco, árido e sem ‘produção artística’. E aqui eu quero dizer homem – não ser humano, mas o macho mesmo!
Esse cara tá totalmente desgraçado se não perceber que tem que ter doçura, carinho, atenção, um pouco de mágica, um pouco de palavras em frases curtas, pode ser um tipo de uma reza repetida, uma poesia remediada, uma oração copiada, uma encenação meio sem riso mas dosada com graça, uma imitação de arte, que no fundo é arte. É por aí que flui o amor.
Veja o Tonioli por exemplo, veja sua arte, sua criação, sua sensibilidade. Seu auto-perfil engana, pois ele é muito verdadeiro. E bom de coração. E muito bom com as palavras, com os troca-trilhos. Ele criou as homematopéias. E outros culpados oximoros com inocentes alegorias.
Brabo retratou bem a nossa ridícula machesa. Qual de nós não se identifica com os irmãos bobagem - quer dizer irmãos comédia? Dou nota zero para quem não se vê neles!
Aí eu lhe pergunto: Como meu irmão, você vai viver sem arte, sem emoção, sem beleza, sem estética? Tô falando com os bro’s-meninos. É isso que as mulheres querem, é isso que elas merecem. Elas não vivem sem arte. E você e eu, não vivemos sem elas.
Muita arte, por favor, neste fim de semana. Ora, pois!
