8.12.07

 

Um ano punk


Certamente este ano - como todos os que antecederam - foi punk em estilo, riqueza, amizade e realizações. Estou a sair dele mais maduro e completo. Mais elucidado. A escrita é terapêutica. E o que dizer de sermos lidos? Diria que é ainda mais salutar (se não à alma, ao próprio ego - que no fundo dela faz parte).


Mas o ano foi punk pela diversidade de coisas que aconteceram ou que pude fazer acontencer.

E nada de discursinho de auto-ajuda e fórmula pronta de sucesso. Tive meus altos e baixos, com grande freqüência na média. Mas o que vale na perspectiva do ganho, é a distância entre os extremos. E a punkcidade do gráfico é animadora! Percorrer extremos parece ser minha vocação de peixe-águia.

Destaco dois tipos de picos entre uma cordilheira de bençãos que me sopraram pela graça. Esses picos se repetem e são sempre um bálsamo.

A solitude é um prática que aprendi com mais intensidade ao longo do ano. É verdade que ainda é uma solitude pocket. Mas com certeza vai virar uma bolsa. Ao me ler e ainda mais ao comentar, cada um de vocês está me dando força adicional para manter esse exercício com disciplina e intensidade. É e será um bom motivo de compartilhar. Creio que é um lugar especial que precisamos frequentar com intensidade e profundidade.

A amizade sempre me foi uma constância. Amizades me cercam, me protegem e me salvam. Fui sempre abençoado por amigos. Os amigos são especiais ou os meus amigos são especiais. Talvez deva substituir o ou pelo e.

Ainda não consigo entender com clareza. Será que é pela ainda inconclusão do ano e das lembranças que esse período faz permanecer frescas em minha mente? Será que é pela percepção da maturidade pessoal (quis dizer idade, viu?), onde valorizamos o outro e somos mais débeis nos sentimentos?

Uma verdade sei, carrego amigos como medalhas conquistadas por bravura e atos insanos. E às vezes desesperados. Os amigos dão fruto em alegria, segurança, energia mental, esperança ... Os amigos provam que Deus existe e é um Deus de amor.

Ano punk que termina. Não menos abençoado, não menos alcançado pela graça, não menos vivido.

Olho para a frente na certa expectativa de que em 2008 repetirei as boas cordilheiras. E quando passar pelos vales sei que estarei acompanhado. Ele e você estarão comigo. Thanks!

Comments:
Muito lindo o que escreveu, primo.
São palavras que eu gostaria de ter escrito pra falar do meu ano que passou, mas não tenho esta facilidade que Deus te deu, rsrsrs.
Que Deus te abençôe sempre!
Uma beijoca,
Nela
 
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