6.11.07

 

Os loucos tomaram conta (2)


Nesta parte 2, continuo a compartilhar minha fala no 2º Eclesiocom (leia a primeira parte aqui).

Numa escrita fluida, Eric Raymond estabelece num Manifesto do tipo nerd, princípios para o uso e desenvolvimento (colaboração e aprimoramento) de softwares livres. O nome desse trabalho: A Catedral e o Bazar - (está liberado em português aqui), carinhosamente apelidado de CatB.

O grande princípio manifesto nesses tempos de internet é que não existe mais: silêncio, formalidade, comando e controle, hierarquia. A cena de uma só pessoa falando enquanto os outros em silêncio ouvem, é o que melhor descreve a Catedral. Já o bazar é o fim de feira: todos falam ao mesmo tempo, às vezes gritam, ouvem de uma maneira seletiva, não há hierarquia só informalidade e liberdade.


Enfim, nesses novos tempos, a hierarquia é subvertida, o poder está esvaziado,
há muita conversa e as pessoas se vêem como tal (ou seja PESSOAS!)

Cito agora umas falas de Hernani Dimantas:


A sociedade tende a se re-arranjar num modelo caótico, interativo e colaborativo ... A revolução não será televisionada (frase criada por Scott Heron) – evoca algo sutil e silencioso... Falar é barato o silêncio é fatal ...

Dimantas é meu amigo e parceiro de caminhadas do Redondo - um movimento que criamos para discutir os rumos do mundo digital. Ele é autor entre outros do livro Marketing Hacker - publicado pela Editora Garamond.


Há uns quatro anos mais ou menos, Dimantas apresentou no café redondo o video colaborativo All Your Base Are Belongs To Us - os primeiros autores (japonêses) fizeram a tradução literal para esse inglês macarrônico. É um outro grito revolucionário do mundo hacker onde as empresas, instituições e organizações precisam acordar pois as suas bases não estão 100% protegidas!


O que está acontecendo na prática? Alguns exemplos:

- Blogs (pessoais, multi pessoais, multi línguas)

- Comunidades

- Grupos de Afinidade (tribos)

- Milhões e milhões de iniciativas

Comments:
Não tenho o conhecimento técnico das expressões usadas mas sinto a força do que você está tentando me mostrar.
O texto tem a força de uma revolução em andamento e provoca em nós a necessidade e a urgência de nos interarmos.
Preciso aprender mais sobre isto. Não acho que vou entender bem apenas lendo...vou precisar de alguém que me explique.
Cabeça de véio, né!
 
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