17.11.07
A Cruz
A luta interna é uma briga contra a consciência. Dorme-se com ela, na vã esperança que pela manhã ela tenha fugido ao confronto. Acorda-se para perceber que ao adiar o embate, tornamos o nosso aparente adversário mais forte. Os pensamentos fluem movidos pela emoção do momento. A racionalidade não pressupõe equilíbrio, lógica ou acerto. O martelar - que não pára - é uma continua senha para a decisão.
Estar em paz com a consciência é, antes de mais nada, descansar em Deus. Muita de nossa energia é gasta pela incessante busca por vitória. Queremos vencer nossa própria consciência, ou ao final, dar lugar a ela em troca de sacrifício, negação ou escolhas amargas.
Saber o que é verdadeiro e o que nos conduz à paz deve ser a porta de entrada para a maturidade. Deixamos de ser crianças – de pensar e agir como garotos (e garotas) e passar a fazer as coisas de adulto - no momento em que principiamos sob o manto da seriedade de nossos propósitos, pensamentos e decisões. As ações são decorrentes.
Não se trata de sisudez. Trata-se de compromisso. E não significa cumprir tabela, participar de programas, realizar o sequencial do preceituário.
Vejo muita gente com muito conhecimento e pouca maturidade. Muita arrogância e pouco da vida de Jesus em suas vidas.
Conhecimento bíblico nem sempre pressupõe preparo e maturidade. O resultado do estudo da Palavra deve ser acompanhado (além de oração e meditação) por um exercício de piedade. Uma vida compassiva que demonstre amor e aja no dia a dia não buscando seus próprios interesses. Uma vida de esvaziamento é o início do começo. Antes de tudo, sermos tomados pelo Espírito e d’Ele nos enchermos. Só poderá ocupar espaços em nós, se em nós nada tivermos de nós mesmos. Ou na primeira pessoa: o Espírito Santo só tomará conta de meu ser, se eu, de mim, nada tiver em mim.
É um grande paradoxo, pois Deus não quer que eu perca o que Ele já me deu. E nem tampouco me pede suicídio. Matar a mim mesmo.
O muito estudo pode nos levar à vaidade e à arrogância. Aquele sentimento de superioridade por saber mais. Só que esse conhecimento pode ser perigoso se não vier acompanhando de outros ingredientes. E o primeiro deles é a negação.
Quando lutamos contra nós mesmos, queremos que a vitória seja de quem? E a quem queremos derrotar? O legalismo nos trás dupla derrota. Primeiro que foge do espírito que a novidade de vida trás. E em segundo porque foge do Espírito. A letra mata. O Espírito vivifica.
Antes de lutar, inflija a si mesmo a vitória da rendição. Render-se é vencer!
“Ninguém tira a minha vida”, disse Jesus. “Eu a dou!”
A cruz não é lugar de suicidas. Impossível se matar numa cruz. Não há como trilhar o caminho do auto flagelo no verdadeiro cristianismo.
Estar morto com Cristo, na cruz – vem da identificação com a morte. Estar em novidade de vida está em identificar-se com a ressurreição.
Gostamos de Gálatas 2:20 pela sua teoria. Falar, exultar e nos orgulhar. Quando o que fizemos de verdade foi só fumaça. Muito pouco de vida transformada. A prática é rendição, entrega, compaixão, choro, dedicação. Fazer a um desses pequeninos irmãos: o bem.
Creio que o mal do momento presente é a arrogância. E acerca disso Tiago foi bem claro:
A nossa vocação, em novidade de vida, é o Calvário. Amar a cruz e seus significados. Render-se em paz: tudo Ele fez, tudo Ele faz e tudo Ele fará.
Estar em paz com a consciência é, antes de mais nada, descansar em Deus. Muita de nossa energia é gasta pela incessante busca por vitória. Queremos vencer nossa própria consciência, ou ao final, dar lugar a ela em troca de sacrifício, negação ou escolhas amargas.
Saber o que é verdadeiro e o que nos conduz à paz deve ser a porta de entrada para a maturidade. Deixamos de ser crianças – de pensar e agir como garotos (e garotas) e passar a fazer as coisas de adulto - no momento em que principiamos sob o manto da seriedade de nossos propósitos, pensamentos e decisões. As ações são decorrentes.
Não se trata de sisudez. Trata-se de compromisso. E não significa cumprir tabela, participar de programas, realizar o sequencial do preceituário.
Vejo muita gente com muito conhecimento e pouca maturidade. Muita arrogância e pouco da vida de Jesus em suas vidas.
Conhecimento bíblico nem sempre pressupõe preparo e maturidade. O resultado do estudo da Palavra deve ser acompanhado (além de oração e meditação) por um exercício de piedade. Uma vida compassiva que demonstre amor e aja no dia a dia não buscando seus próprios interesses. Uma vida de esvaziamento é o início do começo. Antes de tudo, sermos tomados pelo Espírito e d’Ele nos enchermos. Só poderá ocupar espaços em nós, se em nós nada tivermos de nós mesmos. Ou na primeira pessoa: o Espírito Santo só tomará conta de meu ser, se eu, de mim, nada tiver em mim.
É um grande paradoxo, pois Deus não quer que eu perca o que Ele já me deu. E nem tampouco me pede suicídio. Matar a mim mesmo.
O muito estudo pode nos levar à vaidade e à arrogância. Aquele sentimento de superioridade por saber mais. Só que esse conhecimento pode ser perigoso se não vier acompanhando de outros ingredientes. E o primeiro deles é a negação.
Quando lutamos contra nós mesmos, queremos que a vitória seja de quem? E a quem queremos derrotar? O legalismo nos trás dupla derrota. Primeiro que foge do espírito que a novidade de vida trás. E em segundo porque foge do Espírito. A letra mata. O Espírito vivifica.
Antes de lutar, inflija a si mesmo a vitória da rendição. Render-se é vencer!
“Ninguém tira a minha vida”, disse Jesus. “Eu a dou!”
A cruz não é lugar de suicidas. Impossível se matar numa cruz. Não há como trilhar o caminho do auto flagelo no verdadeiro cristianismo.
Estar morto com Cristo, na cruz – vem da identificação com a morte. Estar em novidade de vida está em identificar-se com a ressurreição.
Gostamos de Gálatas 2:20 pela sua teoria. Falar, exultar e nos orgulhar. Quando o que fizemos de verdade foi só fumaça. Muito pouco de vida transformada. A prática é rendição, entrega, compaixão, choro, dedicação. Fazer a um desses pequeninos irmãos: o bem.
Creio que o mal do momento presente é a arrogância. E acerca disso Tiago foi bem claro:
“Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância
semelhante a essa é maligna. Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e
não o faz nisso está pecando.”
A nossa vocação, em novidade de vida, é o Calvário. Amar a cruz e seus significados. Render-se em paz: tudo Ele fez, tudo Ele faz e tudo Ele fará.