13.11.07

 

Arte


Não existe uma coisa chamada Arte Cristã. Reduzir o cristianismo, sua expressão ou sua origem é encapsular e restringir. Viver cristãmente e com arte - esta pode ser uma boa proposta.


Um fio condutor da Arte tem sido ao longo da história humana uma busca sem fim pelo significado da existência. Vida e Morte é um casamento obrigatório. E o filho? Ou melhor o dilema se resolve com o Filho.


Parte do que vemos na arte é a contínua busca por uma resposta para esse dilema. E nós temos nos permanecido calados. Mesmo diante de gritos ensudercedores.


Arte é expressar, é manifestar. Tudo que toca o coração é arte. Arte faz o link com a alma.


Após Deus criar, Ele disse: "é bom". Desafiado a continuar a criar Deus disse: "Não é bom ..." Deus é o Grande Artista. Se somos os pequenos artistas, devemos criar.


Please!! Sem clichês, sem parâmetros. Sem presas, sem pressa. Livre. Profundo. Belo!


Vale tudo - para expressar, para tocar, para alcançar, para emocionar. Não precisa bordão, refrão, palavras mágicas-místicas-sagradas. O que vier do coração, e for belo e verdadeiro é arte!


Não limitemos a arte para dentro das quatro paredes eclesiásticas, ou para as tribos evangelicais, ou para as linguagens secretas (e muitas vezes ultrapassadas) de nossos códigos exclusivistas. A arte tem que ser boa. E como boa arte pode falar tudo, sem dizer nada. E ainda assim tocar o coração do homem. E salgá-lo. E iluminá-lo.

Comments:
Gostei muito do texto Volney!
Um dos grandes erros dos cristãos é procurar reduzir e catalogar tudo o que Deus criou e que é bom - arte, musica, cinema, e por aí fora, e ver pecado, demónios, etc.
Acaba por ser doentio mesmo.


O mal começa mesmo dentro de nós - no coração! Aí tudo que olhamos, se olharmos com olhos de mal, é mal que vemos!
DTA
 
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