19.9.07

 

Se eu fosse


Se eu fosse o Homem Renascença teria as mesmas atitudes.

Ficaria a remoer ao longo de dias, semanas, meses. E um dia quem sabe – de maneira bem pensada, refletida, resolvida e convencida – decidiria fechar os comentários.

Se eu fosse o Homem Renascença de gosto afinado, talento singular para o belo, criado e formado para olhar o mundo nos trezentos e sessenta graus. E ainda, a saber manifestar-me com as infinitas habilidades e capacidades que Deus dá a poucos mortais – quem sabe voltaria à Média Idade, a permanecer recluso num Monastério.

Dons excepcionais impossíveis de se contestar quando se vê de longe, num fraterno camarada?

Eu não sou o Homem Renascença – por isso permaneço a lutar contra os gigantes moinhos, igual a um doido, um louco, um insano, um sonhador, um esperançoso.

Homem Renascença – continue a brincar com as palavras, com os sons, com os ritmos, com as cores, com os traços ... Continue a brincar conosco.

Homem Renascença – eu lhe peço, permaneça assim: Homem Renascença!

Comments:
Ah.
 
Gostei do seu texto Volney. Bem escrito.
 
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