24.8.07
Qual a nossa agenda?
Os versos da canção começam assim:
Falta-nos o batismo da realidade. Falta-nos adentrarmos o mundo do qual Jesus orou para que dele o Pai não nos tirasse. Falta-nos a eleição – além da predestinação, para a vocação de uma verdadeira missão. Falta-nos aquela chamada especial, que nos tira da insignificância e da letargia, ressuscita espíritos combalidos e destruídos e traz no tempo presente homens de fé e de grandeza.
(Hebreus fala de homens maiores do que o seu tempo: dos quais o mundo não era digno).
Qual a nossa Agenda? O que ocupa a nossa mente? O que nos aflige?
Somos tragados pelo nosso isolacionismo, nos perdemos em nossa própria cegueira – no máximo enxergamos a ponta de nosso pé. Outros só vêem até o umbigo. E dele se deliciam.
O que se tornou das igrejas? Narcisistas que se lambem e se auto proclamam o melhor dos filhos (ou o único deles)? Que olha no espelho e se pergunta: há alguém mais santo?
Roberto Pompeu de Toledo, prega todos os domingos para a nação brasileira. Sem filiação evangélica, treino teológico e com parcos conhecimentos bíblicos – e mais: sem ter recebido aquela unção abençoadora – ele prega. E como prega!
Veja, ele inicia o sermão do domingo passado (uma homilia raríssima em nossos púlpitos):
Talvez por corporativismo (enrustido e indireto) ele tenha preservado a Igreja (e não estou escrevendo da Católica).
O certo mesmo seria acrescentar às palavras de Roberto:
. pastores que não pregam;
. evangelistas que não evangelizam;
. adoradores que não adoram (ao Deus vivo);
e
. cristãos que não amam.
De novo ressoa em meu consciente: “que estou fazendo se sou cristão?”
Realmente falta-nos uma agenda.
Tem muito cristão-teórico que tem horror à Nietzsche (aquele mesmo). Só que, por total ausência de agenda, nada fazem para desmenti-lo:
Só conheci um cristão, e ele morreu na cruz.
Que estou fazendo se sou cristãoLonge de apregoar o ativismo, quero dar o passo adiante na lógica. Sair da teoria e realmente indagar, já que seremos conhecidos pelos nossos frutos: quais são eles? Diante de um quadro tão carente e tão inundado por desafios, a pergunta deve martelar e martelar no mais profundo de nossa consciência cristã, ultrapassando qualquer limite até que tão somente o Espírito possa nos sustentar.
Se Cristo mora em meu coração?
Falta-nos o batismo da realidade. Falta-nos adentrarmos o mundo do qual Jesus orou para que dele o Pai não nos tirasse. Falta-nos a eleição – além da predestinação, para a vocação de uma verdadeira missão. Falta-nos aquela chamada especial, que nos tira da insignificância e da letargia, ressuscita espíritos combalidos e destruídos e traz no tempo presente homens de fé e de grandeza.
(Hebreus fala de homens maiores do que o seu tempo: dos quais o mundo não era digno).
Qual a nossa Agenda? O que ocupa a nossa mente? O que nos aflige?
Somos tragados pelo nosso isolacionismo, nos perdemos em nossa própria cegueira – no máximo enxergamos a ponta de nosso pé. Outros só vêem até o umbigo. E dele se deliciam.
O que se tornou das igrejas? Narcisistas que se lambem e se auto proclamam o melhor dos filhos (ou o único deles)? Que olha no espelho e se pergunta: há alguém mais santo?
Roberto Pompeu de Toledo, prega todos os domingos para a nação brasileira. Sem filiação evangélica, treino teológico e com parcos conhecimentos bíblicos – e mais: sem ter recebido aquela unção abençoadora – ele prega. E como prega!
Veja, ele inicia o sermão do domingo passado (uma homilia raríssima em nossos púlpitos):
Os distraídos talvez ainda não tenham percebido, mas o BrasilE elenca os sinais:
acabou.
. falência do congresso e de outras instituições;
. inoperância do governo;
. a escola que não ensina;
. os hospitais que não curam;
. a polícia que na policia;
. a Justiça que não faz justiça;
. a violência, a corrupção, a miséria, as desigualdades ...
Talvez por corporativismo (enrustido e indireto) ele tenha preservado a Igreja (e não estou escrevendo da Católica).
O certo mesmo seria acrescentar às palavras de Roberto:
. pastores que não pregam;
. evangelistas que não evangelizam;
. adoradores que não adoram (ao Deus vivo);
e
. cristãos que não amam.
De novo ressoa em meu consciente: “que estou fazendo se sou cristão?”
Realmente falta-nos uma agenda.
Tem muito cristão-teórico que tem horror à Nietzsche (aquele mesmo). Só que, por total ausência de agenda, nada fazem para desmenti-lo:
Só conheci um cristão, e ele morreu na cruz.