16.8.07

 

No filme Um Dia de Fúria, o personagem principal passa por várias situações de stress extremo, e a manhã ainda não tinha terminado. Ele resolve tomar café da manhã numa loja fast-food. Sua irritação volta à tona quando descobre que por meros 2 minutos ele não poderá mais pedir breakfast, limitando-se ao cardápio do almoço.

Ele retruca para a moça do balcão e depois para o gerente da loja:

- Vocês já ouviram a expressão: o cliente tem sempre razão?

- Aqui não temos essa política – responde o gerente. Você terá que pedir do cardápio do almoço.

Essa singela ilustração nos remete à Igreja dos dias atuais. A instituição (com sua política interna) engessou a vida e o soprar do Espírito. Imagino cenas semelhantes acontecendo semanalmente. Os jovens, o novo convertido, o mais avivado, o irmão comprometido, a irmã de oração – cada um deles com suas solicitações e demandas.

- Devemos amar uns aos outros acima de tudo.
- Vamos articular um grupo de oração.
- A turma do louvor vai se soltar.
- Temos que parar com isso – são dois pesos e duas medidas.

E aí vem o pastor, o presbítero, o líder e respondem: Aqui não temos essa política.

A institucionalização do Cristianismo é hoje um dos grandes entraves na geração de vida cristã autêntica, de reavivamento e de um possível despertamento espiritual.

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