15.6.07

 

Editores Cristãos se reúnem


Estou participando do Congresso da ASEC – reunido com editores cristãos de diferentes editoras. Estou representando a Editora Atos, juntamente com Gary Haynes. Ontem aproveitei para apresentar Sinval Filho, que também integra a nossa equipe. A ATOS ainda está no mundo virtual, muito de leve, mas temos pesados planos (de espaço e de conteúdo, não de tutus ...).

Pois bem, a ASEC é a sucessora no apelido da ABEC – entidade da qual participei em sua fundação. Época do Seitiro e do Márcio, muito ativos. Outros que assinaram a ata de fundação, sem dúvida contribuíram. Mas à dupla dinâmica é quem acredito, devamos dar os créditos. Isso foi back in 88 ...

Hoje a discussão é a seguinte: se de um lado o mercado (pelo IBGE) cresceu, a literatura nem tanto. Muitas editoras fecharam nestes últimos 19 anos. O brasileiro continua sendo um leitor pobre (não pobre leitor). Os fatores que estão em jogo são: uma doutrina comumente superficial das igrejas, a liderança pastoral com viés e insegurança, o despreparo dos canais de distribuição e vendas, a falta de agressividade e competência por parte dos decisores (entenda-se as Editoras), valorização de outros meios e mídias ...
A discussão está tão somente começando. Mas acredito que seja séria – e é aí que eu me animo. Temos que transformar, temos que mudar ...
A foto tem tudo a ver, pois o diretor das lojas Laselva dos aeroportos apresentou o seu case. Percebi a similaridade da sua loja com as nossas: se ele consegue atender e vender rapidinho para os passageiros que vão embarcar, por que então nossas igrejas não seguem o modelo para suas livrarias internas?

Houve um grande incentivo para se ampliar vendas pelo canal chamado ‘geral’ – ou seja não é especificamente voltado para o segmento evangélico. Aproveitei para dar os meus pitacos. O cliente-consumidor permanece tão somente 11 minutos na livraria de aeroporto. Ele vai fazer uma compra rápida. Está com a sua atenção voltada para o relógio e seus compromissos (pegar o vôo, reunião de negócios, encontrar-se com alguém ...). Vi nisso um forte paralelo com as livrarias das igrejas. Uma grande oportunidade de se fazer mais do que benchmark e aprender com a Laselva, pois o cliente na livraria da igreja nem pode ficar (não consegue) os 11 minutos. Entre várias dicas que ele deu: tem que ser self-service, tem que expor o livro de frente (daí a capa é importante), e espaço é vital para transitar e ver as mercadorias.

Duas participações adicionais contrastaram entre si. De um lado o Paulo Teixeira da SBB mostrando uma ferramenta de alta tecnologia lançada no mercado como Libronics – uma biblioteca on-line com várias versões da Bíblia além de se colocar em paralelo me Grego, Hebraico ... E dá também para se acoplar uma biblioteca mediante down-load. É um recurso super moderno e a um preço acessível.

E de outro lado, Pavarini deu um panorama do mercado com seus inúmero desafios - desde a distribuição, passando pelo ponto de venda e abordando aspectos de preparo e incentivo à leitura. No fundo, com certeza, depende da atuação das Editoras que tem que vender! Veja o meu artigo aqui.

À noite assistimos o documentário Santa Cruz (direção de João Moreira Sales) e depois Paulo Romero e Israel Belo ajudaram na discussão de temas que se desdobraram com a realidade do crescimento evangélico na baixa renda.

Comments:
Oiii, meu amigo!!
Olha que legal essa notícia!! E deixa eu aproveitar e te contar um blog que eu descobri recentemente que acho q vc vai gostar de participar... Se chama Café com livro, onde são colocados opiniões de livros cristãos!! Tem o link lá no meu novo blog... Que aliais acho q vc ainda não viu, né? http://meuspassos.wordpress.com
Blssssssssss
 
Tô sabendo acho que vou conhecer o cara - é o Paulo?
 
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