27.9.06
RIP
O telefone tocou de madrugada. O pior já esperávamos. Era mesmo o pior.
Ele viveu bem. Exageradamente bem e mal. Quem o conheceu nas horas amargas ficava impressionado com o jeitão Poliana de encarar as situações difíceis e adversas. Quando soube que aparecera um nódulo na tomografia, logo comentou: "tem um lado bom, subo na fila de transplante". Não deu tempo.
As duas semanas se passaram entre idas e vindas para o Hospital e um acompanhamento de entrega e esperança. Orações com fé.
Sua companheira emocionada entre uma visita e outra na UTI relembrou de sua decisão ao atender o apêlo-desafio e publicamente manifestar sua fé. Com certeza Deus já havia falado e muito nas suas tribulações, nas sua quedas, nas suas experiências e nas suas relações. Suas irmãs concordaram como verdade.
Fomos para a despedida final. Era uma salinha apertada - mesmo para tão pouca gente. Afinal eram parentes e amigos íntimos.
A pastora tentou mostrar calma para falar, porém seu nervosismo era claro na vacilante voz. Foi no início, daí engatou um quase '4 leis espirituais'. E depois fez uma oração pra todos repetirem.
Não conflitou com o atrasado padre síriaco ortodoxo - com suas falas e rezas em aramáico - e mais o insenso que custava a embrasar. Tinha tudo a ver com a sua família paterna - há algumas boas gerações.
Ele inerte, já havia alguns dias suspirara sua dor. Aparelhos o mantiveram respirando e gerando esperança no mundo de fora. O aparato médico-hospitalar-intercessório foi (se não o melhor) de primeira.
Fomos para o ato final. A grama ainda está para crescer. A terra fofa, há de sedimentar. As lágrimas se tornam mais raras.
Convivi bem uns 30 anos com o rapaz.
Hoje conferi no jornal: 48 anos, deixa mãe e irmãos ...
É isso mesmo bro-in law: RIP!
Ele viveu bem. Exageradamente bem e mal. Quem o conheceu nas horas amargas ficava impressionado com o jeitão Poliana de encarar as situações difíceis e adversas. Quando soube que aparecera um nódulo na tomografia, logo comentou: "tem um lado bom, subo na fila de transplante". Não deu tempo.
As duas semanas se passaram entre idas e vindas para o Hospital e um acompanhamento de entrega e esperança. Orações com fé.
Sua companheira emocionada entre uma visita e outra na UTI relembrou de sua decisão ao atender o apêlo-desafio e publicamente manifestar sua fé. Com certeza Deus já havia falado e muito nas suas tribulações, nas sua quedas, nas suas experiências e nas suas relações. Suas irmãs concordaram como verdade.
Fomos para a despedida final. Era uma salinha apertada - mesmo para tão pouca gente. Afinal eram parentes e amigos íntimos.
A pastora tentou mostrar calma para falar, porém seu nervosismo era claro na vacilante voz. Foi no início, daí engatou um quase '4 leis espirituais'. E depois fez uma oração pra todos repetirem.
Não conflitou com o atrasado padre síriaco ortodoxo - com suas falas e rezas em aramáico - e mais o insenso que custava a embrasar. Tinha tudo a ver com a sua família paterna - há algumas boas gerações.
Ele inerte, já havia alguns dias suspirara sua dor. Aparelhos o mantiveram respirando e gerando esperança no mundo de fora. O aparato médico-hospitalar-intercessório foi (se não o melhor) de primeira.
Fomos para o ato final. A grama ainda está para crescer. A terra fofa, há de sedimentar. As lágrimas se tornam mais raras.
Convivi bem uns 30 anos com o rapaz.
Hoje conferi no jornal: 48 anos, deixa mãe e irmãos ...
É isso mesmo bro-in law: RIP!