29.8.06
Histórias de um menino
Quando menino, ele foi morar nos Estados Unidos com sua família. Seus interesses eram aviões, esportes, histórias de guerra e Ursula Andrews. Amava os Beatles mas não ligava para os Rolling Stones.
Era a década de 60. Tempo de Vietnã, guerra fria e forte propaganda anticomunista.
Numa noite quente de verão, seus sonhos de adolescente foram repentinamente interrompidos por sirenes, combates aéreos, foguetes sendo disparados de casulos subterrâneos e bombas atômicas explodindo em áreas urbanas. O grito na noite o despertou. Era apenas um sonho? Não, era um pesadelo.
Sorte de nós brasileiros que sempre ficamos longe dessa sombra macabra de uma ameaça atômica. Às vezes a maior malandragem é continuar com a fama de pobre e sub-desenvolvido e aproveitar a vida.
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Bill Maher ontem esclareceu no Larry King, quem são os Estados Unidos: comparou ao menino briguento e fortão da época de colegial, que não sabe nem fazer soma, mas que bate em todos que o provocam.
O Irã de hoje é o alter-ego do Bush – comenta Maher logo em seguida. Há mais do que um bufão a sentar-se numa bomba atômica imitando a cena final de Doctor Strangelove de Kubrick, com Peter Sellers fazendo três diferentes papéis.
Comments:
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Creio que nossas orações devem incluir o pedido para Deus abreviar o tempo do Bush e não permitir outro como ele na presidência dos EUA. Com ele lá o risco do planeta diluir-se, muito antes da hora, cresce assustadoramente.
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