3.2.06

 

Haverá esperança?


Há esperança no meio de tanta agonia e tristeza?

Há uma conversa nos comentários da postagem do dia 30 (Esperança 1 - abaixo).

Há alguém libertando Deus das caixinhas que seus filhos fizeram (Esperança 2 - abaixo).

Há gente que pensa e consegue ver (literalmente - não figurativo) bruxa em muitos pastores - santa lucidez!!! (Esperança 3 - abaixo)

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Gostaria de ouvir sugestões para uma campanha nacional de conscientização - tipo um meme (!).

Quero dar a primeira sugestão. Mas vamos escolher juntos. Por exemplo: uma campanha para desengessar a Santa Ceia!

Abaixo essa mania de fazer a Santa Ceia (só) no primeiro domingo do mês. Abaixo a Ceia mecânica, tradicionalista, robóticae sem vida. Abaixo o rito frio e impensado. Chega de pãozinho cortado e preparado. Vamos parar de servir cálices apressadamente. Nada de se acabar logo o culto, para que cada um vá cuidar da sua vida, do seu almoço, dos seus afazares ...

Isso nunca será 'em memória de mim', e sim uma vaga lembrança de ... de ... quem mesmo?

Comments:
A verdade é comida e bebida.

Há várias maneiras de se ler o(s) texto(s) que propõem a ceia aos seguidores/memorizadores/lembradores de Jesus. A leitura que mais gosto é a que diz "façam isto em memória de mim todas as vezes que comerdes desse pão e beberdes desse vinho". Esse jeito de ler a coisa transforma toda refeição (pelo menos as que tem pão e vinho, e por essa lógica todas deveriam ter) numa porta aberta à comunhão e à lembrança/celebração daquele - quem era mesmo.

Essa esperança toda que encontro aqui hoje me fez *recordar* ainda o motivo pelo qual gente como Davi se entregava ao esforço consciente de *recordar* incessantemente o que Deus havia feito no passado ("trarei à lembrança..."): cultivar uma teimosa e para quase todos os efeitos infundada esperança no presente e no futuro.

Lembrar com esperança é nadar contra a maré, mas com uma comida e uma bebida dessas, e um sujeito tão espetacular para ser lembrado/celebrado/imitado, não há quem queira sair dessa mesa.

Ou como se conta da casa na qual um dos filhos (o mais sem esperança) não se recusou a entrar: e começaram a alegrar-se.

Pelo que estou vendo, este é apenas o começo.
 
Nosso padrao do que e certo e do que e errado esta completamente confuso sem sabermos,estamos produzindo um cristianismo acritico e simulado onde a escencia da Santa Ceia ja se perdeu a muito tempo, todo o processo de colheita a fermentacao da uva foi deixado para tras esquecendo dos ensinamentos deixado por Cristo em cima dessa purificacao que relaciona-se com , fraternidade, trabalho e apreciacao .Onde esta o perfume do verdadeiro vinho que era servido? onde esta o cheiro do alcool na comunhao? Onde esta....nem sei onde estou...
 
Hey! Quanta esperança junta Volney!! Que bom! E gostei da idéia desafiadora quanto à ceia. Paulo, assim estamos discutindo pós-modernismo, sem nem ao mesmo darmos nomes aos bois, mas na prática mesmo!

Jantinha saborosa novamente por aqui, pena que estou em ritmo de fastfood. Vou parar para deliciar mais!
 
Sem esquecer da principal mensagem da ceia: "Ele voltará!"
 
Fala grande Volney

Só pra compartilhar um pouco sobre a Ceia do Senhor, irei colocar um trecho do livro estou lendo, publicado em 1987 por Russel Shedd.

Acho que vale a pena pensarmos sobre o que ele escreve, sempre com grande clareza, para mudarmos o panorama da Igreja, e mantermos de pé a bandeira da Reforma, Igreja sempre em Reforma.

Grande Abs

segue o trecho:

"...O pano de fundo da eucaristia cristã descobre-se na refeição da Páscoa. Esta celebração consistia de 2 partes (primeira, "enquanto comiam" [Mt 26:26, Mc 14:22], e segunda, "depois de cear" [Lc 22:20; 1Co 11:24s]). O que Jesus insistiu originalmente era repetido como duas partes de uma refeição maior - ágape ou "festa de amor", com a intenção de beneficiar os cristãos mais carentes da igreja. Esta refeição, que substituiu a Páscoa dos judeus, era toma diária ou semanalmente. Percebe-se pela leitura de 1 Co 11: 17 - 22 e Didaquê 9s, que esta refeição era a "ceia do Senhor", que reunia todos os membros da família de Deus. Além de relembrar a morte de Jesus e a inauguração da Nova Aliança, a ceia, confirmava, de maneira inconfundível, que todos os participantes tinham uma vida em comum."

"O caráter sagrado dessa refeição não se evidencia somente numa dramatização do sacrpufuco Único do Filho de Deus pelos nossos pecados, mas era também uma demonstração da adoração que tem implicações horizontais."

Adoração Bíblica - Russel Shedd - 1987

É isso...

Espero ter acrescentado algo...
 
Valeu! Claro Rodrigo. E bem lembrado pelo Lou: Maranata! Vem Senhor Jesus! Amém
 
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