4.1.06
Conhecendo as pessoas
Uma das máximas sobre o meio digital é que este se assemelha mais com o bazar do que com a catedral. Foi Eric Raymond que elaborou bem esse conceito.
Ta aí um grande desafio pros cristãos e para aqueles acostumados com o púlpito e/ou com a centralização. Imagine o fim de feira, com a saída de um Colégio ou de um Cursinho, e aquela aparente confusão na barraca do pastel. Ali não tem professor, advogado, empresário, aluno pobre, aluno rico ... são todos iguais.
Daí que me surpreende positiva e alegremente por ver amigos, conhecidos e gente de pêso do nosso meio blogando. Uma coisa é brincar no Yorkut, outra é dar a cara pra (literalmente) bater no bazar.
E não adianta nem tentar - não dá pra controlar o que dizem o que falam o que linkam ... Não existe silencio, não existe um falando e todo o resto ouvindo. Por isso não se precipite na conclusão. Somos todos meio esquizofrênicos (ou inteiros, né!) aqui na blogosfera. E vamos errar (ainda me cala fundo as palavras de meu ... vamos dizer assim, praticamente guru da internet, o Rageboy - link para maiores de 14, ou vide post abaixo), e podemos até nos arrepender no futuro e dar uma de FHC: 'esqueçam o que escrevi' ... mas é assim mesmo!
E não dá pra fazer aquele negócio monolítico, homogêneo e pasteurizado. Sejam bem vindos, vocês: a Discordância, o Diferente, o Oposto, o Conservador, o Liberal, o Arguto, o Maneiro, o Rápido, o Lento ...
Bem vindos ao bazar!
Dá licença, esse de queijo aí é meu ...
Ta aí um grande desafio pros cristãos e para aqueles acostumados com o púlpito e/ou com a centralização. Imagine o fim de feira, com a saída de um Colégio ou de um Cursinho, e aquela aparente confusão na barraca do pastel. Ali não tem professor, advogado, empresário, aluno pobre, aluno rico ... são todos iguais.
Daí que me surpreende positiva e alegremente por ver amigos, conhecidos e gente de pêso do nosso meio blogando. Uma coisa é brincar no Yorkut, outra é dar a cara pra (literalmente) bater no bazar.
E não adianta nem tentar - não dá pra controlar o que dizem o que falam o que linkam ... Não existe silencio, não existe um falando e todo o resto ouvindo. Por isso não se precipite na conclusão. Somos todos meio esquizofrênicos (ou inteiros, né!) aqui na blogosfera. E vamos errar (ainda me cala fundo as palavras de meu ... vamos dizer assim, praticamente guru da internet, o Rageboy - link para maiores de 14, ou vide post abaixo), e podemos até nos arrepender no futuro e dar uma de FHC: 'esqueçam o que escrevi' ... mas é assim mesmo!
E não dá pra fazer aquele negócio monolítico, homogêneo e pasteurizado. Sejam bem vindos, vocês: a Discordância, o Diferente, o Oposto, o Conservador, o Liberal, o Arguto, o Maneiro, o Rápido, o Lento ...
Bem vindos ao bazar!
Dá licença, esse de queijo aí é meu ...
Comments:
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heheeh..somos todos meio esquizofrénicos na blogosfera... não pensei nisso mas és capaz de ter alguma razão! Post interessante!
Legal de seu retono!
Veja por mim, Vilma, tenho várias personalidades na internet: o consultor-professor, o evangelista, o cristão preocupado ... daqui a pouco vem o pensador (aquele que acha que pensa), o criativo (aquele que pensa pra achar) ... e assim vamos!
Veja por mim, Vilma, tenho várias personalidades na internet: o consultor-professor, o evangelista, o cristão preocupado ... daqui a pouco vem o pensador (aquele que acha que pensa), o criativo (aquele que pensa pra achar) ... e assim vamos!
Jesus teria dito no Evangelho de Tomé:" Ou você coloca o que está ai dentro para fora ou isso vai sufocá-lo".
Você está certo, ó Volney, em abraçar a metáfora do bazar.
Para citar a mim mesmo:
Em 1985 Daniel Chandler já previa que a sociedade conectada provocaria o declínio do conceito de autor individual e a ascensão da escrita colaborativa. Numa sociedade conectada, ao contrário da sociedade das prateleiras, os textos não precisam ser definitivos; podem ser mantidos eternamente abertos, sujeitos a colaboração e atualização online. Na sociedade conectada, os escritores podem publicar os seus próprios textos. Na sociedade conectada, cai o conceito de leitura privada e silenciosa e entra em cena o conceito de leitura participativa: cada comentário que alguém deixa neste sáite faz com que o mesmo texto seja lido de forma diferente. A internet é um vasto, interconectado e aberto Diálogo de Platão.
Ou, dito de outra forma: Quem mexeu no meu queijo?
Quem bloga abre o seu queijo pra quem quiser mexer.
Para citar a mim mesmo:
Em 1985 Daniel Chandler já previa que a sociedade conectada provocaria o declínio do conceito de autor individual e a ascensão da escrita colaborativa. Numa sociedade conectada, ao contrário da sociedade das prateleiras, os textos não precisam ser definitivos; podem ser mantidos eternamente abertos, sujeitos a colaboração e atualização online. Na sociedade conectada, os escritores podem publicar os seus próprios textos. Na sociedade conectada, cai o conceito de leitura privada e silenciosa e entra em cena o conceito de leitura participativa: cada comentário que alguém deixa neste sáite faz com que o mesmo texto seja lido de forma diferente. A internet é um vasto, interconectado e aberto Diálogo de Platão.
Ou, dito de outra forma: Quem mexeu no meu queijo?
Quem bloga abre o seu queijo pra quem quiser mexer.
Bom, não me considero especialista ... estou aprendendo -mas prá algumas coisas já cairam as fichas. Por ex.: aprovar comentarios (me parece anti-netiqueta) ... não sendo anonimo, deixemos rolar!
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