27.5.06
Em que país estou?
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Esta é muito velha e vem suja de barro do dilúvio.
O título de meu novo livro: Os dois mais humildes homens do mundo e como conheci o segundo.
Um dos mais profundos e, não menos, perigosos trechos do AT é o II Crônicas 7:14 (vs. 12 a 22). E você sabe o que ouvi a respeito dele hoje de manhã, pelos lábios da moça na TV? Que as coisas estão indo bem e vão ficar melhor porque: "nós temos nos humilhado, orado e confessado ..." (grifo meu).
Durma, hoje à noite com um barulho desses! Ainda bem que tenho o dia todo ....
26.5.06
Tolo de mim
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Quem me dera pudesse ser considerado tolo. Não meramente fazer loucuras pela loucura em si, mas efetivamente ser diagnosticado daquilo que ainda não sou e não sei se chegarei a ser: tolo. Simplesmente tolo.
Tolice minha pensar que serei tolo em meus próprios esforços. Não há valor na insanidade meticulosamente elaborada.
O ser um tolo é mais que esforço individual. Ou se preferir não há nada que se possa fazer via esforços pessoais. É como querer se levantar puxando pra cima suas próprias cintas.
Loucura fútil, falsa, maqueada e construída. Artificialmente produzida. Totalmente invalidada. Essa não quero e não busco. Como buscá-la então se não está em mim?
Tolo - abandonado e rejeitado. Esse Tolo. Oh esse Tolo maravilhosamente maluco, que tanto fez que tudo fez! Oh Senhor, que eu não venha a fazer o mesmo: abandona-lo e rejeita-lo.
Mas que coisa insana! Justamente agora que começo a ama-Lo e me acomodar serena e prudentemente. Ele me chama para a loucura, para a embriaguez, para a anormalidade.
Ser o tolo! Ser o Tolo. Duas coisas em um.
Que loucura cara. Que cara loucura.
"Não se engane, filho" Ele me diz, "Não quero sacrifícios - essas coisas não me fazem bem". Aqueles esforços humanos - forçados e falseados pela aparência, pela superficialidade e pela enganação. Um auto-engano 'que eu gosto'. E nunca serei eu mesmo!
Tô sabia e tolamente fora!
Quero ser um tolo autêntico - pedigrizado e passado no teste de DNA. Uma loucura que venha de dentro, que exale por meus poros. Gestada e parida nas minhas entranhas. Moldada e formada n'alma.
Eu me rendo Senhor! E me submento a ti!
O menor de seus tolos - a lhe seguir.
19.5.06
Sem Palavras
15.5.06
O Chamado
... o compromisso para com o nosso chamado corporativo significa lembrar da necessidade de reforma contínua, até mesmo de reforma da reforma ... o movimento monástico cartusiano tinha orgulho de seu lema: “Nunca reformado porque jamais deformado”. Mas em um mundo caído, a máxima da Reforma: Sempre Reformanda (sempre reformando) é mais próxima do alvo. Sempre estamos precisando de reforma.
Trecho extraído do livro O CHAMADO, de Os Guiness, publicado pela Cultura Cristã.
Nosso desafio se torna cada vez mais claro. Permanece patente à nossa frente. Inúmeras e diárias provocações que nos acordam. Os multiformes sinais nos lembram ‘ad continum’: à que e para que, fomos chamados. Sou um covarde. Estou preso em minha própria vida e limitação. Não sou digno desse chamado. Sou sim, impotente e limitado frente a ele. E mais, sou fraco e morto diante d’Ele.
Misericórdia. Somente pela graça!
Trecho extraído do livro O CHAMADO, de Os Guiness, publicado pela Cultura Cristã.
Nosso desafio se torna cada vez mais claro. Permanece patente à nossa frente. Inúmeras e diárias provocações que nos acordam. Os multiformes sinais nos lembram ‘ad continum’: à que e para que, fomos chamados. Sou um covarde. Estou preso em minha própria vida e limitação. Não sou digno desse chamado. Sou sim, impotente e limitado frente a ele. E mais, sou fraco e morto diante d’Ele.
Misericórdia. Somente pela graça!
10.5.06
Veio ler
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Diz a letra da música de Lenine DO IT:
...
Se sobrou congele
Se não vai cancele
Se é inocente apele
Escravo se rebele
Nunca se atropele
Se escreveu remeta
Engrossou se meta
Quer dever prometa
Pra moldar derreta
Não se submeta
- - -
Emendamos:
Pariu o blog, escreva
Tem o que falar, escreva
Está triste ou alegre, escreva
Tá sem vontade, escreva
Tá sem tempo, acorde
e pra você que veio aqui:
Veio ler, comente
Não gostou, comente
Concordou, comente
1.5.06
A Janela de Johari
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Escrever e postar num blog, certamente não são a mesma coisa.
O exercício diário é mais que uma terapia. Ou se preferir, é uma terapia do tipo pública. Aberta, escancarada e altamente reveladora. Não conseguimos esconder tudo – ou – deixamos que os outros descubram muito.
Tive que ler duas vezes o que Brabo chamou de a chave. Isso porque ele está algumas quadras à frente. Se de certa forma é uma preocupação que ele tem com a invasão que seu Monastério sofre, de outro é o avanço e o desprendimento ao soltar nosso eu interior (e exatamente por isso – por não ser a casca – o verdadeiro).
Há poucos dias me identifiquei com o Lou aqui. Essas extrapolações que se somam aos comentários e depois motivam posts individuais, tornam essa terapia não só pública, mas agora em grupo também. Uma loucura, mas é o que buscamos na comunidade concreta e não encontramos.
Por isso que nuns posts passados (cadê você Marconi?) falávamos do verdadeiro sentido da ceia – apesar de virtual e de tão separados fisicamente!
A igreja (local) muito ganharia se utilizasse de um recurso básico empresarial para a formação de times. Chama-se Janela de Johari (batizada assim por seus idealizadores: Joseph Luft e Harrington Ingham). Identificamos em cada um dos quadrantes da janela, a intersecção entre o que eu conheço e o que os outros conhecem. Assim teremos: 1) Aberto - eu e os outros conhecem; 2)Secreto - eu conheço e os outros não conhecem; 3) Cego - eu não conheço e os outros conhecem; 4) Desconhecido - eu não conheço e os outros não conhecem.
Se trabalharmos para uma vida autentica - desenvolvemos mais a transparência e buscamos feed back. Essa é a única forma de reduzirmos os quadrantes 2 e 3 (e por tabela o 4), ampliando a área aberta.
Nem me preocupei com as bases bíblicas para isso - no sentido de citá-las. Mas que las hay, las hay!