Este é o espaço dos meus amigos e irmãos. Puxe uma cadeira, um banquinho ou até mesmo pode se sentar no braço da poltrona. Se a vida não fosse baseada em conversas - nós não seríamos humanos. Venha conversar. É esporádica - mas é sincera.
29.5.09
Crianças em risco
Mensagem encaminhada aos leitores e amigos da Ultimato, pelo seu Editor, termina com uma convocação:
Na história da oração, segundo Gênesis, aquela que é mais bem elaborada, mais explícita e mais longa é um modelo de oração intercessória. Abraão demora-se na presença de Deus e insiste o quanto pode em favor da não-destruição de Sodoma e Gomorra, em benefício do pequeno grupo de justos, porventura existentes naquelas cidades (Gn 18.22-33).
Em vez de três milhões de cristãos, bom seria que houvesse agora no início deste junho cinco milhões de cristãos com joelhos dobrados diante de Deus, orando em favor das crianças em situação de risco!
Destaque para a Missão Caiuá nesta série de reportagens que o Jornal Nacional está fazendo com o nome de Os Evangélicos. Lembro de alguns heróis da fé: Carlos René Egg (já falecido) que atuou como diretor da Missão Caiuá; Loyde Bonfim que atuou diretamente entre os índios e de Tércio Torres de Sá que serviu como médico em Dourados - atuando nesse Hospital Evangélico.
Essa divisão de temas e o risco de dispersão está me matando. Mas o momento é de muita profundidade para se pensar sobre a vida e as transformações que estamos vivendo e antevendo.
A periferia está se organizando. Está cansada, mas se organiza. Pobre quer que ofilho estude, mesmo que ele seja burro, mesmo que a escola seja ruim. Pobre querler. E um dia vai ler em algum lugar seus direitos.
Estou a discutir com meus botões: como integrar as atividades e os interesses? Agora mesmo coloquei no blog do Espicaçando, mais uma postagem. Veja aqui. É algo que tem tomado o meu tempo e minhas energias - incluindo-se a mental (onde preciso fazer mais esforço ainda).
O desafio é fazer uma simbiose disso tudo - para não perdermos o bonde da história. E é algo que me desafia e onde vislumbro razoável contribuição. Eu mesmo que reconheço ser um 'imigrante digital' - mas que, por dever de ofício coloquei foco em entender e analisar essa nova geração.
Impossível falarmos de comunidade em pleno século 21, sem tocarmos na questão digital e nos desdobramentos que a internet e a conexão remota oferecem.
Daí que a comunidade das comunidades (que em tese é ou deveria ser a igreja local) precisa adentrar neste século.
E isso quer dizer mais do que ter na internet o site da igreja em forma de um panfleto eletrônico ou mesmo com um botão moderninho para downloads de mensagens. Já é alguma coisa. Mas não é tudo. Os pensadores da internet chamam isso de Web 1.0 - ou seja da primeira versão e que hoje já está ultrapassada.
Já a Web 2.0 oferece serviços adicionais - principalmente a conexão entre pessoas, conversas, colaboração e principalmente comunidade. O sucesso dos sites de relacionamento e de publicação de perfis com a busca por amigos da juventude é uma ilustração clara do que é 2.0. Nesse novo patamar o indivíduo ganha sentido por pertencer a um grupo. E a comunidade remota e digital pode suprir em muito o que a vida moderna e urbana tem tirado do individuo.
Esta questão de comunidade enriquece a abordagem mais centrada e libertadora de um evangelho integral que não se limita nem ao templo (no sentido do prédio da igreja) e nem ao domingo. Essa transcedência de espaço e tempo pode ser alcançada na comunidade virtual - que por ser virtual não quer dizer que não seja real. Ela é virtual exatamente porque não se prende nem ao espaço físico, nem tampouco ao tempo - podendo ser sincrono ou assincrono.
Tempos malucos? Se você acha que sim, e quer ler uma reflexão mais densa acerca da escola e da educação com paralelos enormes para com a igreja local, recomendo (quem sou eu para recomendar a mim mesmo??) mais uma de minhas loucuras: O Novo Aprendiz - ou seja mais um blog pra eu pirar de vez.
A ordem do dia, para pais, empresários, professores, educadores, pastores e religiosos, marketeiros, políticos e a sociedade como um todo é a busca pelo entendimento dessa nova geração denominada de Nativos Digitais.
Há um novo ser no pedaço - que pensa, age e reage, se comporta e tem hábitos ... tudo totalmente distinto e diferente, se comparado às gerações anteriores - inclusive aquelas que (como eu) ainda se acham bem jovens!
Tem uma postagem no Meu Filho Digital que trata disso. E aproveitei para compartilhar o que estamos discutindo num outro círculo, pois como enfatizo acima, interessa a todos!!
"Sempre gostei de gente, de estar com pessoas, de promover a alegria e o bem estar. Sempre gostei de rir - de mim mesmo, dos fatos engraçados da vida, e da ilimitada capacidade humana de tornar dificil e complexo o que é fácil e simples."