2.8.11

 

Bravura Indômita e a vida com sentido


Quase sempre acontece comigo. Ao terminar de assistir algum filme dos irmãos Coen – aqueles premiados diretores de Hollywood - é certo que ficarei com aquele gosto amargo da realidade humana. As histórias são mirabolantes – com ação e suspense, lances de humor, sempre retratando a saga humana. E mesmo assim, seus roteiros chegam efetivamente muito perto do nosso dia a dia.

Como boa arte, disseca as mazelas humanas e os conflitos da vida, sempre fazendo uma associação vívida com a audiência. Fica-se com a impressão que aqueles personagens aparentemente comuns, foram tirados de nossa vizinhança.

Em Bravura Indômita, a dupla inseparável de irmãos parece pegar leve desta vez. Pode até servir como entretenimento para a família. É um faroeste dos mais dignos da cinematografia americana. Tem sim seus lances violentos de tiros, enforcamentos e selvageria. Mas, apesar do realismo do gênero ‘bang-bang’, a singeleza da história corre por conta da narrativa de Mattie Ross – uma adolescente de 14 anos que se lança a trazer justiça (ou na busca por fazer) por conta da morte do pai assassinado. Para cumprir sua motivação ela vai financiar um velho delegado aposentado na perseguição do assassino de seu pai – e fará de tudo para acompanhá-lo. Apesar de ser pouco mais de uma criança.

É fácil de perceber como o enredo do filme é costurado com a Bíblia na mão.

Logo na abertura nos deparamos com a citação de Provérbios 28:1 “Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga”.

Se a questão é a justiça, utilizemos das prerrogativas legais de um território quase sem lei, para estabelece-la. Essa é a base da caçada humana: perseguir o perverso.

Desde o início do filme ficamos torcendo pela garota – e vivendo seu drama para que o perverso não escape e nem tampouco pague por outras mortes e diferentes crimes num outro tribunal. Vivo ou morto, o assassino deverá ser responsabilizado pelo pecado maior: ter matado seu pai. Conseguirá nossa pequena heroína chegar ao seu intento?

Creio que invariavelmente os irmãos Coen estão nos cutucando a respeito da maldade humana e o conflito inerente de como continuar a viver se sabemos que a maldade também reside em nosso coração. Longe de ser uma pregação dominical, como toda a boa a arte, o filme nos leva a refletir sobre o sentido da vida. E como muitas vezes acontece, o faz circundando o Evangelho. No fundo o homem sabe onde está a resposta.

(Artigo escrito especialmente para a publicação da 1aIPI - Visão)


1.8.11

 

Três domingos de agosto


A seguir o texto que anuncia a série que farei na Catedral Evangélica nos próximos 3 domingos de agosto (pulando o dia 21):

Nas últimas décadas Hollywood tem contribuído e muito, na consagração do chamado homem pós-moderno. Com todo o glamour da 7a arte, com todo o peso bilionário da indústria do entretenimento, com todas suas histórias envolventes, e todo seu alto nível artístico ... Hollywood acaba nos levando mais próximos de Deus!


O cinema ao se apropriar de lugar de destaque no mundo, nos inebria com mágica, beleza, sensualidade e erotismo. Que mensagem nos passa? Seria meramente uma diversão? Ou será que percebemos a agenda provocadora?
Como os filmes afetam nossa concepção sobre Deus e sobre o significado da vida?


No fundo assistimos em Hollywood nossas próprias histórias, os enredos de nossas vidas, numa incansável busca por sentido e significado. Em cada pitada de fantasia e ilusão, há um caldeirão de realismo e verdades em que a alma humana sucumbe. Em cada drama, comédia ou filme de ação, há um retrato claro da condição humana esfacelada, clamando por socorro. Em cada narrativa há uma progressiva construção a escancarar nosso dilema.

Esse sombreamento temporário, só dá realce ao Kerigma – a proclamação da mensagem cristã. Uma mensagem vigorosa e completa, que satisfaz mentes argutas e corações sedentos, que inunda almas ressecadas e preenche vazios dos mais profundos.


Se ao longo de dois mil anos tem sido assim com o Evangelho, não poderia ser diferente hoje, diante de Hollywood.

Os encontros se darão no horário da Escola Dominical, ou seja - das 9:30 às 10:30 horas nos dias 07, 14 e 28 de agosto. A Catedral Evangélica (também conhecida como Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo) fica à Rua Nestor Pestana, 156 - no centro de São Paulo.

Esta semana darei mais detalhes, inclusive se conseguiremos fazer o video streaming direto para quem não é de São Paulo ou estiver impossibilitado de comparecer.

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