1.5.06

 

A Janela de Johari


Escrever e postar num blog, certamente não são a mesma coisa.

O exercício diário é mais que uma terapia. Ou se preferir, é uma terapia do tipo pública. Aberta, escancarada e altamente reveladora. Não conseguimos esconder tudo – ou – deixamos que os outros descubram muito.

Tive que ler duas vezes o que Brabo chamou de a chave. Isso porque ele está algumas quadras à frente. Se de certa forma é uma preocupação que ele tem com a invasão que seu Monastério sofre, de outro é o avanço e o desprendimento ao soltar nosso eu interior (e exatamente por isso – por não ser a casca – o verdadeiro).

Há poucos dias me identifiquei com o Lou aqui. Essas extrapolações que se somam aos comentários e depois motivam posts individuais, tornam essa terapia não só pública, mas agora em grupo também. Uma loucura, mas é o que buscamos na comunidade concreta e não encontramos.

Por isso que nuns posts passados (cadê você Marconi?) falávamos do verdadeiro sentido da ceia – apesar de virtual e de tão separados fisicamente!

A igreja (local) muito ganharia se utilizasse de um recurso básico empresarial para a formação de times. Chama-se Janela de Johari (batizada assim por seus idealizadores: Joseph Luft e Harrington Ingham). Identificamos em cada um dos quadrantes da janela, a intersecção entre o que eu conheço e o que os outros conhecem. Assim teremos: 1) Aberto - eu e os outros conhecem; 2)Secreto - eu conheço e os outros não conhecem; 3) Cego - eu não conheço e os outros conhecem; 4) Desconhecido - eu não conheço e os outros não conhecem.

Se trabalharmos para uma vida autentica - desenvolvemos mais a transparência e buscamos feed back. Essa é a única forma de reduzirmos os quadrantes 2 e 3 (e por tabela o 4), ampliando a área aberta.

Nem me preocupei com as bases bíblicas para isso - no sentido de citá-las. Mas que las hay, las hay!

Comments:
Sugestão para a base bíblica: A Unidade do Corpo de Cristo Efésios Cap 4.
 
É, véi, só temos um cartucho para queimar, o nosso. Vida autêntica, como você diz, é a única vida e a abundante. Deve valer a pena a ousadia de colocar todas as cartas na mesa, diante de nós, dos outros jogadores e da casa.

Ou como vive dizendo o gerúndio do Manning, viver sem arriscar é arriscar não viver.
 
Apetecia-me dizer alguma coisa mas ao mesmo tempo não me apetece.
 
Vou dar um feed back (positivo) pra vcs ... he he
Lou, Brabo e Jorge:
É sempre bom os comentários - só de comentar a gente já amplia a janela da alma - que é maior que a de Johari!
abs
 
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